Aqui no Brasil, a Imprensa noticiou a passagem de AMMA (como é mais conhecida) de uma forma muito expressiva. Veja a matéria, e depois comentaremos...
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUI81627-5598,00.html
A líder espiritual hindu Amma ("mãe", em sânscrito), que prega o abraço como uma maneira de harmonizar as relações humanas, está no Brasil. A visita atraiu centenas de pessoas, que formaram grandes filas no Rio de Janeiro. Muita gente veio de outros estados; alguns até de países vizinhos para encontrar a indiana Mata Amritanan-Damayi.
Na chegada, ela teve os pés lavados com água e pétalas de rosas. Em seguida, a mestre hindu convidou o público à meditação pelo silêncio.
Amma é reconhecida pela Organização das Nações Unidas como uma importante líder espiritual. Da própria ONU, ela recebeu muitos prêmios por seu trabalho humanitário. Na Índia, Amma comanda uma gigantesca obra social, com hospitais, farmácias, escolas, creches e até centros de pesquisa, mantidos com doações e trabalho voluntário.
No momento mais esperado da cerimônia, as cerca de 6 mil pessoas que lotavam o auditório, segundo os organizadores, receberam o famoso abraço de Amma, que não parou de dar a “benção” nem para dar entrevista.
O recorde de Amma é de 20 horas seguidas de abraços. Segundo a líder espiritual, “quando existe amor, o esforço não cansa. O abraço transmite o amor de uma mãe”.
A arquiteta Fernanda Assunção recebeu a benção e ficou emocionada. “Parece que tudo ficou brilhante na minha frente e não consigo nem falar. Como se eu sentisse o maior amor do mundo”.
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A matéria de um importante telejornal de nosso País, informou que foram cerca de 6000 pessoas, que passaram quase 8 horas em uma fila com o objetivo de receber o abraço de AMMA. Também muitos artistas estavam na fila do abraço. Lembro que uma adolescente, quando entrevistada, disse que não sabia quem AMMA era, mas estava ali por ter sido convidada por uma colega.
O que mais me chamou a atenção foi ver o quanto as pessoas estão buscando uma religião que seja voltada para o misticismo, as filosofias orientais e "fora do comum". Para as pessoas de hoje em dia, não há muita importância a "teologia" de uma religião, mas sim o que elas podem "sentir", "tocar", "experimentar".
Vivemos em uma geração onde a fé está cada vez mais ligada ao misticismo, mesmo nos círculos cristãos. As pessoas não têm muito interesse no estudo da Bíblia, por exemplo, para terem uma fundamentação de sua fé. E as religiões com base nas filosofias orientais acabam por atrair muitos, especialmente dentre os jovens e "intelectuais", pois tais religiões pregam a busca por um estado de paz, harmonia, felicidade, etc., através de um processo no qual você é o centro. A busca cada vez mais crescente pela prática da meditação, yoga, etc., mostram como as pessoas procuram "no interior" a resposta para as frustrações e questionamentos do "exterior".
E onde fica Deus nesta história?
Para muitos, Ele não passa de uma "força", uma "influência" cósmica natural que interage com os seres vivos (inclusive plantas, rochas, animais, etc.).
A visita de AMMA me fez refletir sobre como as pessoas buscam uma religião, porém sem vínculos dogmáticos ou doutrinários; ou seja, todos desejam uma "religiosidade" que não lhes "exiga" nenhum tipo de "sacrifício" ou "abnegação", mas que lhes transmita a paz e o amor que todos procuram.
Afinal, esta busca pela paz, independente da Palavra de Deus, será o grande trunfo do inimigo no Grande Conflito.
"Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição..." (1Tim. 5:3)
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