Contemplemos a mulher pecadora, sozinha e em pé perante Jesus, esperando a sentença fatal; com que surpresa ela não deve ter recebido as palavras de Jesus a ela dirigidas: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?” (João 8:10)!
Sua resposta foi: “Ninguém, Senhor”.
E imediatamente Jesus diz: “Nem Eu tão pouco te condeno; vai, e não peques mais” (João 8:11).
Quando Jesus disse: “Nem Eu tão pouco te condeno; vai...”, estava ao mesmo tempo perdoando a mulher e libertando-a para continuar sua vida.
Isto é justificação: é o ato simultâneo de perdoar e promover o pecador arrependido do estado de condenação ao de salvo pela graça de Jesus.
Assim, na justificação, a pessoa recebe o poder habilitador para viver uma vida santificada.
Onde estava o poder habilitador de viver uma vida santificada para a mulher?
Estava na PALAVRA de Jesus: “Vai”
Após ter sido perdoada e "promovida", a mulher não deveria mais viver pecando (ou seja, na prática constante do pecado já perdoado), como antes; por isso Jesus disse: “...e não peques mais”. Este “não peques mais” indicava a nova condição em que ela deveria viver.
Esta nova condição de vida é biblicamente denominada de santificação.
Em 1João 3:9, temos: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado”. Para bem esclarecer, o próprio apóstolo explica o que é pecado: “o pecado é a transgressão da lei” (1João 3:4). Portanto, a ordem de Cristo para a mulher perdoada de “não peques mais”, significava: “não vivas mais transgredindo a lei de Deus”.
Diante do acima exposto, podemos concluir acertadamente que a vida santificada é igual à vida de obediência voluntária às leis de Deus.
Mas, se em nossa explicação de santificação ficássemos apenas neste aspecto de obediência voluntária às leis divinas, estaríamos comunicando uma noção parcial e incompleta da santificação bíblica. A ênfase isolada da obediência às leis de Deus na santificação pode gerar um erro teológico: perfeccionismo moral. Neste erro, muito comum entre Adventistas equivocados (infelizmente), a pessoa faz de sua obediência e dos seus méritos o fundamento de sua salvação. Na verdade, este também foi o erro em que incorreram os judeus que rejeitaram a Cristo.
Para que ninguém cometesse o engano da salvação por obras da lei, o apóstolo Paulo, inspirado por Deus, escreveu suas epístolas esclarecedoras. Também o apóstolo João ensinou no que consiste a verdadeira santificação:
“Todo aquele que permanece nele não vive pecando” (1João 3:6).
Assim podemos entender que santificação é:
Sim, santificação é desfrutar de uma comunhão pessoal com Cristo, dia a dia.
O conceito de que santificação consiste fundamentalmente de uma vida de íntima comunhão com Deus e como consequência desta comunhão, numa vida de obediência voluntária às leis divinas, também está presente no relato que o apóstolo João faz do encontro de Jesus com a mulher pecadora.
“De novo lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” – João 8:12.
Era de madrugada, isto é, ainda escuro, quando Jesus ensinava no templo e a mulher Lhe foi trazida para que Ele lhe desse a sentença. Fora nas trevas da noite que a mulher cometera o seu pecado, aliás, é nas trevas que preferencialmente os homens cometem seus pecados. “Trevas”, biblicamente, representam a condição pecaminosa do homem totalmente separado de Deus.
Depois de haver perdoado a mulher e de lhe dizer: “Vai, e não peques mais”, foi então que Jesus declarou: “Eu sou a luz do mundo, quem Me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida”.
Em O Desejado de Todas as Nações, pág. 447 (ed. popular), Ellen G. White nos oferece um vislumbre daquele ambiente encantador:
“Era de manhã, o Sol acabava de erguer-se sobre o monte das Oliveiras, e seus raios incidiam com ofuscante claridade no mármore dos palácios, fazendo rebrilhar o ouro das paredes do templo, quando Jesus, apontado-o, disse: ‘Eu sou a luz do mundo’.”.
Em primeiro lugar, Jesus era a luz para aquela mulher que Lhe fora trazida para que Ele desse a sentença. Ele também era a luz para aqueles homens impiedosos que Lhe prepararam a desbaratada armadilha. Ele é a luz para todos.
Ao declarar ser “a luz do mundo”, Jesus estava a nos ensinar que só Ele é a verdadeira fonte de vida e poder para viver! Assim como a vida na Terra depende da vitalizante energia proveniente do sol, da mesma maneira nós precisamos de Cristo como Fonte de vida.
Portanto, na santificação o poder que capacita o crente a ser um vitorioso na vida espiritual é Cristo Jesus.
Mas, além de dizer: “Eu sou a luz do mundo”, Jesus também disse: “quem Me segue não andará nas trevas”. Somente aquele que segue a Jesus como “a luz do mundo”, é que pode ser um vitorioso na vida espiritual.
Tendo o incidente de Jesus com a mulher pecadora como cenário, podemos afirmar que justificação é Jesus dizendo: “Nem eu tão pouco te condeno, vai...” Nestas palavras nós encontramos os três aspectos simultâneos de justificação: PERDÃO, PROMOÇÃO e a concessão de PODER para viver vitoriosamente a vida espiritual.
Santificação é Jesus dizendo: “Eu sou a luz do mundo, quem Me segue não andará nas trevas”. Nestas palavras nós encontramos o primeiro aspecto da santificação: COMUNHÃO com Cristo. O segundo aspecto encontramos na expressão: “e não peques mais”. Depois de ter sido justificada por Cristo, a pessoa passa a andar com Cristo. A consequência direta de andar em comunhão com Cristo é a OBEDIÊNCIA VOLUNTÁRIA aos mandamentos de Deus.
A santificação é uma obra progressiva... Nunca esqueça isso!
Ela parte do companheirismo e da adoração de um Deus pessoal. E quanto mais unida a pessoa estiver com Cristo e com Este crucificado, maior será a recepção de sua própria indignidade e pecaminosidade inerente.
Os progressos da santificação serão caracterizados por um profundo arrependimento e falta de confiança em si mesmo, em cada vitória sobre o pecado. A pessoa que contempla a Cristo diariamente não irá sentir-se gradualmente mais santa, mas cada vez sentirá mais e mais a sua incapacidade, bem como a grandeza de Deus... e aprenderá a ter compaixão pelo pecador.
Sua resposta foi: “Ninguém, Senhor”.
E imediatamente Jesus diz: “Nem Eu tão pouco te condeno; vai, e não peques mais” (João 8:11).
Quando Jesus disse: “Nem Eu tão pouco te condeno; vai...”, estava ao mesmo tempo perdoando a mulher e libertando-a para continuar sua vida.
Isto é justificação: é o ato simultâneo de perdoar e promover o pecador arrependido do estado de condenação ao de salvo pela graça de Jesus.
Assim, na justificação, a pessoa recebe o poder habilitador para viver uma vida santificada.
Onde estava o poder habilitador de viver uma vida santificada para a mulher?
Estava na PALAVRA de Jesus: “Vai”
Após ter sido perdoada e "promovida", a mulher não deveria mais viver pecando (ou seja, na prática constante do pecado já perdoado), como antes; por isso Jesus disse: “...e não peques mais”. Este “não peques mais” indicava a nova condição em que ela deveria viver.
Esta nova condição de vida é biblicamente denominada de santificação.
Em 1João 3:9, temos: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado”. Para bem esclarecer, o próprio apóstolo explica o que é pecado: “o pecado é a transgressão da lei” (1João 3:4). Portanto, a ordem de Cristo para a mulher perdoada de “não peques mais”, significava: “não vivas mais transgredindo a lei de Deus”.
Diante do acima exposto, podemos concluir acertadamente que a vida santificada é igual à vida de obediência voluntária às leis de Deus.
Mas, se em nossa explicação de santificação ficássemos apenas neste aspecto de obediência voluntária às leis divinas, estaríamos comunicando uma noção parcial e incompleta da santificação bíblica. A ênfase isolada da obediência às leis de Deus na santificação pode gerar um erro teológico: perfeccionismo moral. Neste erro, muito comum entre Adventistas equivocados (infelizmente), a pessoa faz de sua obediência e dos seus méritos o fundamento de sua salvação. Na verdade, este também foi o erro em que incorreram os judeus que rejeitaram a Cristo.
Para que ninguém cometesse o engano da salvação por obras da lei, o apóstolo Paulo, inspirado por Deus, escreveu suas epístolas esclarecedoras. Também o apóstolo João ensinou no que consiste a verdadeira santificação:
“Todo aquele que permanece nele não vive pecando” (1João 3:6).
Assim podemos entender que santificação é:
viver em Cristo,
viver com Cristo,
andar com Cristo.
Sim, santificação é desfrutar de uma comunhão pessoal com Cristo, dia a dia.
O conceito de que santificação consiste fundamentalmente de uma vida de íntima comunhão com Deus e como consequência desta comunhão, numa vida de obediência voluntária às leis divinas, também está presente no relato que o apóstolo João faz do encontro de Jesus com a mulher pecadora.
“De novo lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” – João 8:12.
Era de madrugada, isto é, ainda escuro, quando Jesus ensinava no templo e a mulher Lhe foi trazida para que Ele lhe desse a sentença. Fora nas trevas da noite que a mulher cometera o seu pecado, aliás, é nas trevas que preferencialmente os homens cometem seus pecados. “Trevas”, biblicamente, representam a condição pecaminosa do homem totalmente separado de Deus.
Depois de haver perdoado a mulher e de lhe dizer: “Vai, e não peques mais”, foi então que Jesus declarou: “Eu sou a luz do mundo, quem Me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida”.
Em O Desejado de Todas as Nações, pág. 447 (ed. popular), Ellen G. White nos oferece um vislumbre daquele ambiente encantador:
“Era de manhã, o Sol acabava de erguer-se sobre o monte das Oliveiras, e seus raios incidiam com ofuscante claridade no mármore dos palácios, fazendo rebrilhar o ouro das paredes do templo, quando Jesus, apontado-o, disse: ‘Eu sou a luz do mundo’.”.
Em primeiro lugar, Jesus era a luz para aquela mulher que Lhe fora trazida para que Ele desse a sentença. Ele também era a luz para aqueles homens impiedosos que Lhe prepararam a desbaratada armadilha. Ele é a luz para todos.
Ao declarar ser “a luz do mundo”, Jesus estava a nos ensinar que só Ele é a verdadeira fonte de vida e poder para viver! Assim como a vida na Terra depende da vitalizante energia proveniente do sol, da mesma maneira nós precisamos de Cristo como Fonte de vida.
Portanto, na santificação o poder que capacita o crente a ser um vitorioso na vida espiritual é Cristo Jesus.
Mas, além de dizer: “Eu sou a luz do mundo”, Jesus também disse: “quem Me segue não andará nas trevas”. Somente aquele que segue a Jesus como “a luz do mundo”, é que pode ser um vitorioso na vida espiritual.
Tendo o incidente de Jesus com a mulher pecadora como cenário, podemos afirmar que justificação é Jesus dizendo: “Nem eu tão pouco te condeno, vai...” Nestas palavras nós encontramos os três aspectos simultâneos de justificação: PERDÃO, PROMOÇÃO e a concessão de PODER para viver vitoriosamente a vida espiritual.
Santificação é Jesus dizendo: “Eu sou a luz do mundo, quem Me segue não andará nas trevas”. Nestas palavras nós encontramos o primeiro aspecto da santificação: COMUNHÃO com Cristo. O segundo aspecto encontramos na expressão: “e não peques mais”. Depois de ter sido justificada por Cristo, a pessoa passa a andar com Cristo. A consequência direta de andar em comunhão com Cristo é a OBEDIÊNCIA VOLUNTÁRIA aos mandamentos de Deus.
A santificação é uma obra progressiva... Nunca esqueça isso!
Ela parte do companheirismo e da adoração de um Deus pessoal. E quanto mais unida a pessoa estiver com Cristo e com Este crucificado, maior será a recepção de sua própria indignidade e pecaminosidade inerente.
Os progressos da santificação serão caracterizados por um profundo arrependimento e falta de confiança em si mesmo, em cada vitória sobre o pecado. A pessoa que contempla a Cristo diariamente não irá sentir-se gradualmente mais santa, mas cada vez sentirá mais e mais a sua incapacidade, bem como a grandeza de Deus... e aprenderá a ter compaixão pelo pecador.
Adaptado da apostila de SOTEROLOGIA, SALT-IAENE 2004.
"Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna" (Rom. 6:22)
veja também:
Comentários
Abraço
Só o Espírito de Deus pode nos santificar.
Rapaz eu preciso do perdão de Deus todo dia, pois erro(Peco), ATÉ SEM PERCEBER.
Erramos(Pecamos) não é só transgredindo os dez mandamentos, veja:
Egoismo;
Avareza;
arrogantes;
blasfemadores;
ingratos;
irreverentes;
desafeiçoados;
implacáveis;
caluniadores;
sem domínio de si;
cruéis;
inimigos do bem;
traidores;
atrevidos;
também podem se enquadrar nos atrevidos;
enfatuados(donos da verdade);
amigos dos prazeres;
têm forma de piedade;
Não perdoadores;
Fazer acepção de pessoas;
E muito mais...
Então, tem gente QUE DIZ QUE guarda os dez mandamentos e pensa QUE É um dos santos De Deus de Apoc 14:12 E 12:17....
Ledo engano!
Muito bem postou o Gilson no link:
http://www.prgilsonmedeiros.blogspot.com/2008/05/sobreviro-tempos-difceis.html
Alberto.