"O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o outro" - Prov. 17:15.
Se tem uma coisa que me revolta é injustiça. E a que mais abomino é quando vejo um "pequeno" ser condenado com mão de ferro, enquanto que um "grande" é hipocritamente anistiado. Cuidado para esta abominação não aconteça em seus julgamentos eclesiásticos, nas Comissões de sua igreja local!
Tem sido extremamente comum vermos nos noticiários muitos casos de ricos e poderosos que cometem crimes e nem mesmo vão para uma penitenciária, enquanto que pobres, negros e analfabetos apodrecem nas prisões.
Esta semana o "Brasil do Bem" ficou chocado com 2 casos envolvendo Promotores de Justiça, que, em tese, deveriam ser os guardiões e os fiscalizadores do Estado Democrático de Direito. Por isso o Ministério Público é o órgão responsável por defender os interesses coletivos, e reprimir os abusos cometidos na violação destes mesmos direitos.
Em um caso, o Promotor solicitou a absolvição de um policial acusado de matar covardemente o filho de uma outra Promotora de Justiça. Corporativismo? É no que crê a mãe enlutada...
No outro caso, o Supremo Tribunal Federal, a Corte Máxima da Justiça em nosso País, concedeu liminar para que um outro Promotor, réu confesso de outro covarde assassinato, continuasse a receber seus modestos R$ 18.000,00 de salário mensal. É justo?!
A Justiça é Cega!
Hoje, ao ler os noticiários na Internet (a propósito, você está de olho na crise econômica mundial? Se ainda não está, comece a ficar, pois as profecias estão se cumprindo diante dos nossos olhos...), me deparei com MAIS UM caso de flagrante "cegueira" da nossa Justiça.
Um jovem de 19 anos de idade foi condenado a mais de 5 anos de prisão, acusado roubar R$ 20 de uma senhora (aqueles que roubaram milhões da Previdência, onde estão mesmo?). O detalhe que me chamou a atenção é que o rapaz jura inocência, bem como seus amigos e familiares dão excelente testemunho acerca dele (clique aqui e veja a matéria completa).
Na polícia, a vítima disse ter reconhecido o jovem devido a sua COR DE PELE. Ou seja, ele está sendo condenado baseado unicamente no fato de ser negro! E ainda dizem que não existe preconceito racial no Brasil. Existe até nas igrejas! Inclusive na nossa...
Enquanto que este pobre rapaz mofa numa cela de prisão ao lado de outros 19 presos, os "engravatados" de foro privilegiado (leia-se: prefeitos, vereadores, deputados, senadores, governadores, ministros, juízes, promotores, desembargadores, etc., etc., etc.) que cometem algum crime, facilmente se desviam pelas brechas da nossa legislação, e cumprem sua pena (quando chegam à condenação) em regimes mais "lights".
Realmente, a nossa Justiça parece que é cega... mas cega ao sofrimento do mais humilde, à dor do inocente, aos clamores dos injustiçados.
É bom nós, Adventistas do 7º Dia, também nos prepararmos, pois o círculo profético está se fechando, e muito em breve esta mesma máquina judiciária injusta será utilizada contra aqueles que "guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus".
Louvado seja o Senhor, porque a Sua Justiça pode até tardar.... MAS NUNCA FALHA!
"O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o outro" - Prov. 17:15.
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