"Sentar ao lado de um negro? Eu?!"

Recebi esta mensagem por e-mail, e a achei muito oportuna.
Espero que vocês gostem...

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica de um vôo e viu que estava ao lado de um passageiro negro.

Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.

- Qual o problema, senhora? - pergunta a comissária.
- Não está vendo? - respondeu a senhora. Vocês me colocaram ao lado de um negro! Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra poltrona.

- Por favor, acalme-se! - disse a aeromoça - Infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível.

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.

- Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica. Falei com o Comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classe econômica.
Temos apenas um lugar na primeira classe.

E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:


- Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o Comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa tão desagradável.

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:

- Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um dos melhores lugares na primeira classe...

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, e alguns até de pé.

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A estória utiliza um personagem negro, mas poderia ser um "crente", um "espírita", um "ateu", um "nordestino cabeça chata", um "índio", uma "prostituta", um "viciado", um "obeso mórbido", um "idoso", um "deficiente", um "político" (rsrs), e por ai vai...

O preconceito é irracional, burro e neurótico, seja o "alvo" que for.

"no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos" - Col. 3:11.

Comentários

Isaías Cardoso disse…
Esta história me fez lembrar nossa história. Nascido na África, já passei muits vezes por isso, embora não tenho e pêle muito escura, mas é a triste realizade do nosso mundo. eu simplesmente não entendo a razão disso. Qual é a diferença mesmo? ouvir uma história assim me deixa com raiva, mas não posso fazer nada. Deus sabe a melhor forma de resolver isso. É mesmo triste ouvir aquelas palavras de humilhação só or ter a cor da pêle diferente. Somos todos filhos do mesmo Pai e não deveríamos agir desse modo, mas infelizmente nosso planeta é assim, embora não com todos. Um dia isso vai acabar e esse dia se avizinha. Negros não são pessoas?
Anônimo disse…
Oi ... achei bastante interessante por retratar uma realidade ainda muito forte e dura: o preconceito.
Deus nos fez a todos e pra Ele somos iguais... por isso não temos q agir com indiferença, com atitudes fúteis...
Temos sim q amar a todos e saber q cor não é sinônimo de inferioridade. É uma característa.

Amemo-nos uns aos outros sem q nos achemos melhores ou piores que os outros...

Deus nos dê sabedoria pra lidarmos até mesmo com o preconceito caso venhamos a ser vítimas.
Anônimo disse…
Eu já havia lido esta estória.

Realmente precisamos eliminar todo tipo de preconceito. Seja étnico, religioso, cultural,etc.

Me vem à mente uma indagação: Por que a IASD prega uma "coisa" e vive outra?

Como o "nobre" professor mesmo diz: o preconceito é irracional, burro e neurótico.

Quero "tocar" no assunto sobre o qual fiz um comentário à alguns dias atrás.

Um pastor Adventista proibiu uma pessoa de sua congregação de visitar uma grupo de irmãos (considerados dissidentes).

Professor me responda com sinceridade: ISTO NÃO É PRECONCEITO ?

O senhor mesmo disse que faria o mesmo, pois não seria "bom" pra esse membro congregar com pessoas que criticam os pastores, criticam a organização...

Infelizmente essa idéia de que quem não concorda com a organização, suas praxes, seu manual não merece atenção e nenhum tipo de contato.

Quero ainda dizer que continuo admirando seu blog.

Sou leitor assíduo, porém devo confessar: "de vez em quando o senhor pisa na bola" rsrsr.

Não me leve à mal, mas eu tinha que lhe dizer isso.

Saudações.

Marcos
Gilson Medeiros disse…
Caro Marcos, como eu menciono logo no início do blog, não sou o "dono" da Verdade... sou apenas filho dEle. Por isso, não tenho nenhuma pretensão de infalibilidade, afinal, até Kaká pisa na bola, quanto mais eu...rsrs

Com relação ao seu comentário, só posso me valer da experiência pessoal que adquiri ao longo destes últimos anos no Evangelho: não conheço NENHUM (NENHUNZINHO) dissidente que esteja hoje vivendo uma vida regrada, temperante e "visivelmente" frutífera. Todos, sem exceção nenhuma, ou descambaram para o "mundão", ou são legalistas enrustidos (e cujas famílias vivem na lama), ou tentaram criar suas próprias "igrejas", e só fizeram levar a sua ruína para outras famílias.

Esta é minha opinião sobre o tema da dissidência. Talvez eu mude, quando encontrar alguém que, depois de alguns anos como dissidente, continue vivendo à luz do Evangelho.

Um abraço.
Gilson.
A.K.Renovatto disse…
Infelizmente, ainda há racismo e toda sorte de preconceitos em todo o mundo. Essa estória traz mesmo uma mensagem oportuna.Tem uma frase que aprecio bastante que cabe aqui:

"Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira.O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos." Martin Luther King
Gilson Medeiros disse…
Prezado A.K.Renovatto, é mesmo muito triste que o preconceito ainda exista tão fortemente em nossa sociedade, e mais triste ainda que ele seja visto também entre professos cristãos.

Um abraço
Gilson.