O Contexto de Apocalipse 12 e 14
Qual o papel do sábado na crise final da história deste planeta?
O texto básico acerca deste assunto, no livro de Apocalipse, é o capítulo 12 verso 17.
"Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar".
Aqui encontramos uma descrição da guerra entre o dragão e o remanescente, uma guerra que é pormenorizada em Apocalipse 13 e 14. Em certo sentido, Apocalipse 12:17 é um resumo antecipado da crise final como um todo. Assim, os capítulos 13 e 14 servem como uma exegese e um desenvolvimento da declaração básica feita em 12:17, ou seja, Apocalipse 13 pormenoriza a guerra do dragão e Apocalipse 14 elabora acerca do caráter e da mensagem do Remanescente.
O dragão faz guerra contra o Remanescente no capítulo 13. Ele busca o auxílio de dois aliados no conflito, um emerge do mar e o outro emerge da terra. Os três protagonistas (o dragão, a besta do mar e a besta da terra) formam uma tríade iníqua que busca contrafazer a obra da verdadeira Trindade. O dragão contrafaz a obra de Deus, o Pai; a besta do mar, a obra de Deus, o Filho; e a besta da terra, a obra do Espírito Santo. Essa tríplice e iníqua aliança ataca o Remanescente na batalha final. Qual é a questão básica em tal ataque? Os capítulos 13 e 14 não nos deixam qualquer dúvida. Em sete ocasiões diferentes (Ap 13:4, 8, 12, 15; 14:9, 11), o texto desses capítulos fala sobre a adoração ao dragão, sobre a adoração da besta do mar e sobre a adoração da imagem da besta. A questão na crise final da história deste planeta é claramente uma questão relativa à adoração.
Em contraste com esse apelo que é proferido sete vezes para que adoremos a iníqua tríade ou a imagem da besta, há um único apelo, nesses capítulos, para que adoremos a Deus (Ap 14:7). O chamado para adorar “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” torna-se, portanto, a afirmação central de toda essa seção do Apocalipse e, talvez, o apelo central de todo o livro. Tudo o que está escrito nos capítulos 12-14 focaliza esse chamado para a adoração. A adoração é, de forma patente, a questão central envolvida na derradeira crise da história deste planeta.
Um aspecto interessante é que a linguagem dessa afirmação central se baseia nas expressões encontradas no quarto mandamento, em Êxodo 20:11. Ali é declarado que “em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há…” Esses dizeres se encontram refletidos em Apocalipse 14:7 – “Adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” O ponto central e nevrálgico da descrição apocalíptica da crise final é uma alusão direta a Êxodo 20. A atenção ao mandamento do sábado é, portanto, a resposta ideal ao chamado final de Deus para a adoração e, da mesma forma, a resposta ideal aos sete apelos que a besta faz para a adoração da trindade iníqua.
Os Paralelos de Apocalipse 14:7 com o Antigo Testamento
Paralelos verbais. Nesse ponto, leitores argutos podem suscitar uma objeção. Como podemos saber que o autor do Apocalipse conscientemente pretendia que o leitor compreendesse uma alusão ao quarto mandamento exatamente aqui (Ap 14:7) em sua narrativa? O Salmo 146:6 não contém exatamente a mesma linguagem de Êxodo 20? Como podemos saber que João estava citando Êxodo 20 e não o Salmo 146? Ele não poderia estar aludindo ao referido salmo, em cujo caso não haveria referência alguma ao quarto mandamento?
Essa é uma argumentação válida. O Salmo 146:5-6 afirma: “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há, e que guarda a verdade para sempre.” Isso se aproxima muito de “adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7). Com efeito, na Septuaginta (uma tradução grega do Antigo Testamento disponível no período neotestamentário), as palavras do Salmo 146:6 (Sl 145:6, na Septuaginta) são praticamente as mesmas encontradas em Apocalipse 14:7. Portanto, há fortes paralelos verbais em Apocalipse 14 tanto em relação a Êxodo 20 quanto ao Salmo 146, com uma pequena vantagem talvez para o Salmo 146.
Paralelos temáticos. Contudo, os paralelos verbais são apenas um tipo de evidência em favor de uma alusão consciente ao Antigo Testamento em Apocalipse. Os paralelos temáticos e estruturais são também importantes. Há paralelos temáticos entre Apocalipse 14:7 e Êxodo 20? Sim. Os primeiros quatro dos dez mandamentos (Êxodo 20:3-11) contêm três motivações para a obediência. Primeiramente, há a motivação da salvação. O preâmbulo do decálogo (Êxodo 20:2-3) diz: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.” Nossa obediência deve ser uma resposta ao que Deus já fez por nós. Em segundo lugar, há a motivação do juízo. O segundo mandamento fala acerca de visitar “a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração” (Êxodo 20:5). Isto é, há conseqüências para a desobediência. Finalmente, em terceiro lugar, há a motivação da criação. “Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou” (Êxodo 20:11). Deus criou o homem e sabe o que é melhor para ele. Portanto, há três motivações para a obediência na primeira parte da lei: salvação, juízo e criação.
As mesmas três motivações ocorrem no contexto de Apocalipse 14:7. Apocalipse 14:6 fala de um anjo que proclama “o evangelho eterno”. Aqui vemos o tema da salvação. Em Apocalipse 14:7 encontramos também o tema do juízo: “Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo.” E, anteriormente, já havíamos visto o tema da criação em Apocalipse 14:7: “adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Sendo assim, Apocalipse 14:6-7 tem as mesmas três motivações que induzem a uma mesma reação as quais encontramos na primeira tábua da lei (isto é, nos quatro mandamentos que normatizam a relação entre a criatura e o Criador): salvação, juízo e criação. E, além disso, esses ocorrem na mesma ordem em que aparecem em Êxodo 20!
Algum desses temas ocorre no Salmo 146? Sim. Ali aparece o tema da salvação: “Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio… Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus” – vs. 3 e 5. Há também ali o tema da criação: “que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há” – v. 6. Há ainda o tema do juízo: “que faz justiça aos oprimidos” – v. 7. Os paralelos temáticos com o Salmo 146 são, portanto, tão fortes quanto aqueles com Êxodo 20, mas não na mesma ordem. Sendo assim, pode-se afirmar que há forte evidência em favor de ambos contextos no Antigo Testamento, mas há uma ligeira vantagem para Êxodo 20, sob a perspectiva de que os temas ocorrem na mesma ordem em Apocalipse 14 e Êxodo 20.
Paralelos estruturais. Isso nos conduz à busca de paralelos estruturais. Examinemos, agora, a evidência estrutural de Apocalipse 12-14. Os dez mandamentos, dos quais Êxodo 20:11 é uma parte, parecem ser uma estrutura principal subjacente a toda essa seção do Apocalipse. O remanescente é caracterizado, entre outras coisas, como sendo aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (Apocalipse 12:17; 14:12). Entretanto, a questão, aqui, não envolve os mandamentos de forma indiscriminada. O ponto nevrálgico se centraliza no aspecto da adoração. E, especificamente, esse aspecto é enfocado na primeira tábua do decálogo (isto é, nos quatro primeiros preceitos): os mandamentos que dizem respeito a nosso relacionamento com Deus. Quando se compreende essa realidade, não é surpreendente que, em Apocalipse 13, as bestas contrafaçam não apenas a Trindade, mas também cada um dos quatro primeiros mandamentos do decálogo. O primeiro mandamento declara: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20:3), mas a besta que emerge do mar pretende tomar o lugar de Deus ao receber adoração (Ap 13:4, 8). O segundo mandamento adverte-nos com respeito à adoração de imagens, no entanto, a besta que emerge da terra erige uma imagem a fim de ser adorada (Ap 13:14-15). O terceiro mandamento diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”, mas a besta do mar “abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome” (Ap 13:6). O quarto mandamento diz: “Lembra-te do dia de sábado.”
Os tabletes que continham os antigos pactos eram lacrados com selos estampados sobre eles. Tais selos eram um sinal de propriedade e autoridade. Uma vez que o decálogo segue a forma desses antigos tabletes de concerto, ele também tem um selo de propriedade e autoridade estampado sobre ele – o mandamento do sábado: “Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou” (Êx 20:11). A declaração acima é a única contida nos dez mandamentos em que é declarado o fundamento da autoridade de Deus sobre toda a criação: Ele é o Criador. De igual forma, o conceito do selo é importante também em Apocalipse: os 144 mil são selados em suas frontes (Ap 14:1; cf. 7:3-4; Êx 31:13 e 17). A tríade iníqua oferece também uma contrafação do selo, a marca da besta (Ap 13:16-17). Destarte, todos os quatro mandamentos da primeira tábua do decálogo sofrem ataque por parte da tríade iníqua de Apocalipse 13. A primeira tábua da lei está no centro do conflito entre o dragão e o remanescente.
Essa série de conexões verbais e temáticas entre o conteúdo dessa parte do Apocalipse e passagens relacionadas aos dez mandamentos, indica que um importante paralelo estrutural dá-se em relação ao decálogo, especialmente no que tange à porção que diz respeito à relação entre o adorador e a Divindade. Essa evidência estrutural oferece um apoio incontestável à probabilidade de que o significativo paralelo verbal entre Apocalipse 14:7 e Êxodo 20:11 tenha sido intencional. Não há absolutamente nenhuma relação entre Apocalipse e Sl 146 que se assemelhe a essa.
A evidência cumulativa é tão forte que um intérprete bem pode afirmar que não há nenhuma alusão direta ao Antigo Testamento (em Apocalipse) que seja mais certa do que a alusão ao quarto mandamento em Apocalipse 14:7. Quando o autor de Apocalipse descreve o apelo final de Deus à raça humana no contexto do engodo do tempo do fim, ele o faz em termos de um chamado à adoração do Criador no contexto do quarto mandamento.
A Questão da Relevância
Não obstante, ainda que biblicamente correto, faz qualquer sentido ver o sábado como uma espécie de questão definidora na crise final da história deste planeta? Por que Deus escolheria esse tipo de questão como centro focal da crise escatológica?
No centro da questão está o fato de que o sábado é uma forma ideal de testar se as pessoas são, de fato, leais a Deus. O mandamento sabático é diferente dos outros nove. Todos os demais têm uma fundamentação racional motivada pelo interesse próprio; afinal de contas, os princípios da segunda tábua do decálogo são mesmo a legítima base de governo em muitos países. “Não matarás” é uma lei lógica para qualquer um que não queira morrer. “Não furtarás” faz perfeito sentido para qualquer um que queira proteger suas propriedades adquiridas com muito esforço pessoal. Mandamentos assim são racionais e chegam até a apelar a uma certa parcela de interesse próprio. A mesma coisa acontece com os três primeiros mandamentos, que dizem respeito a nosso relacionamento com Deus. Se Deus é quem Ele alega ser, não faz sentido adorar a nenhum outro.
A única parte do decálogo que não é lógica é o mandamento de adorar no sábado em vez de em qualquer outro dia da semana! Tal mandamento é tão destituído de lógica que as pessoas seculares o acham até difícil de considerar seriamente, pois não vêem nenhum benefício ou interesse próprio em tal princípio. Afinal de contas, ninguém conseguiu até hoje demonstrar qualquer base científica ou racional para se considerar um dia mais especial para Deus do que os demais. O sol brilha e a chuva cai de igual maneira tanto no sábado quanto no domingo.
Guardar o sábado requer que confiemos em Deus mesmo quando os cinco sentidos nos informam que não há nenhuma razão lógica para fazer isso. O sábado representa, escatologicamente, aquilo que a árvore do conhecimento do bem e do mal representava no princípio. O fruto da árvore era, provavelmente, tanto palatável quanto nutritivo. A única razão para não comê-lo era o fato de Deus o ter proibido.
Assim é com o sábado. A única razão de preferir o sábado ao domingo é porque Deus assim o ordenou, não há nenhuma outra explicação. Aceitamos o sábado respaldados unicamente pela Palavra de Deus, pois cremos que as Escrituras são um relato confiável da mente e da vontade de Deus.
O sábado é, portanto, um bom teste de nossa fidelidade a Deus e Sua Palavra. As Escrituras são um registro tão fiel das ações de Deus no passado quanto das realidades futuras no tempo do fim. É porque cremos nas Escrituras que damos crédito àqueles eventos do tempo do fim por elas descritos.
Em conclusão, o Apocalipse pinta o fim do mundo como tempo de um grande engodo mundial, que vai transcender os cinco sentidos, mesmo entre o povo de Deus. Entretanto, aqueles que crerem, aceitarem e seguirem os reclamos da Palavra de Deus, esses não perderão o rumo durante esse tempo de derradeiro engodo.
Por Jon Paulien (ph.D e professor de Novo Testamento na Andews University, EUA).
Traduzido, do manuscrito original em Inglês, por Milton L. Torres (IAENE).
Fonte: Revista Teológica, SALT-IAENE, 1999:1.
Mais uma vez, os Adventistas podem ter plena confiança de estarem no caminho certo em sua adoração.
Em breve, toda esta teologia equivocada que tenta levar o povo a desobedecer ao Senhor, desprezando Seu santo Dia, será desmascarada.
Qual o papel do sábado na crise final da história deste planeta?
O texto básico acerca deste assunto, no livro de Apocalipse, é o capítulo 12 verso 17.
"Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar".
Aqui encontramos uma descrição da guerra entre o dragão e o remanescente, uma guerra que é pormenorizada em Apocalipse 13 e 14. Em certo sentido, Apocalipse 12:17 é um resumo antecipado da crise final como um todo. Assim, os capítulos 13 e 14 servem como uma exegese e um desenvolvimento da declaração básica feita em 12:17, ou seja, Apocalipse 13 pormenoriza a guerra do dragão e Apocalipse 14 elabora acerca do caráter e da mensagem do Remanescente.
O dragão faz guerra contra o Remanescente no capítulo 13. Ele busca o auxílio de dois aliados no conflito, um emerge do mar e o outro emerge da terra. Os três protagonistas (o dragão, a besta do mar e a besta da terra) formam uma tríade iníqua que busca contrafazer a obra da verdadeira Trindade. O dragão contrafaz a obra de Deus, o Pai; a besta do mar, a obra de Deus, o Filho; e a besta da terra, a obra do Espírito Santo. Essa tríplice e iníqua aliança ataca o Remanescente na batalha final. Qual é a questão básica em tal ataque? Os capítulos 13 e 14 não nos deixam qualquer dúvida. Em sete ocasiões diferentes (Ap 13:4, 8, 12, 15; 14:9, 11), o texto desses capítulos fala sobre a adoração ao dragão, sobre a adoração da besta do mar e sobre a adoração da imagem da besta. A questão na crise final da história deste planeta é claramente uma questão relativa à adoração.
Em contraste com esse apelo que é proferido sete vezes para que adoremos a iníqua tríade ou a imagem da besta, há um único apelo, nesses capítulos, para que adoremos a Deus (Ap 14:7). O chamado para adorar “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” torna-se, portanto, a afirmação central de toda essa seção do Apocalipse e, talvez, o apelo central de todo o livro. Tudo o que está escrito nos capítulos 12-14 focaliza esse chamado para a adoração. A adoração é, de forma patente, a questão central envolvida na derradeira crise da história deste planeta.
Um aspecto interessante é que a linguagem dessa afirmação central se baseia nas expressões encontradas no quarto mandamento, em Êxodo 20:11. Ali é declarado que “em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há…” Esses dizeres se encontram refletidos em Apocalipse 14:7 – “Adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” O ponto central e nevrálgico da descrição apocalíptica da crise final é uma alusão direta a Êxodo 20. A atenção ao mandamento do sábado é, portanto, a resposta ideal ao chamado final de Deus para a adoração e, da mesma forma, a resposta ideal aos sete apelos que a besta faz para a adoração da trindade iníqua.
Os Paralelos de Apocalipse 14:7 com o Antigo Testamento
Paralelos verbais. Nesse ponto, leitores argutos podem suscitar uma objeção. Como podemos saber que o autor do Apocalipse conscientemente pretendia que o leitor compreendesse uma alusão ao quarto mandamento exatamente aqui (Ap 14:7) em sua narrativa? O Salmo 146:6 não contém exatamente a mesma linguagem de Êxodo 20? Como podemos saber que João estava citando Êxodo 20 e não o Salmo 146? Ele não poderia estar aludindo ao referido salmo, em cujo caso não haveria referência alguma ao quarto mandamento?
Essa é uma argumentação válida. O Salmo 146:5-6 afirma: “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há, e que guarda a verdade para sempre.” Isso se aproxima muito de “adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7). Com efeito, na Septuaginta (uma tradução grega do Antigo Testamento disponível no período neotestamentário), as palavras do Salmo 146:6 (Sl 145:6, na Septuaginta) são praticamente as mesmas encontradas em Apocalipse 14:7. Portanto, há fortes paralelos verbais em Apocalipse 14 tanto em relação a Êxodo 20 quanto ao Salmo 146, com uma pequena vantagem talvez para o Salmo 146.
Paralelos temáticos. Contudo, os paralelos verbais são apenas um tipo de evidência em favor de uma alusão consciente ao Antigo Testamento em Apocalipse. Os paralelos temáticos e estruturais são também importantes. Há paralelos temáticos entre Apocalipse 14:7 e Êxodo 20? Sim. Os primeiros quatro dos dez mandamentos (Êxodo 20:3-11) contêm três motivações para a obediência. Primeiramente, há a motivação da salvação. O preâmbulo do decálogo (Êxodo 20:2-3) diz: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.” Nossa obediência deve ser uma resposta ao que Deus já fez por nós. Em segundo lugar, há a motivação do juízo. O segundo mandamento fala acerca de visitar “a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração” (Êxodo 20:5). Isto é, há conseqüências para a desobediência. Finalmente, em terceiro lugar, há a motivação da criação. “Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou” (Êxodo 20:11). Deus criou o homem e sabe o que é melhor para ele. Portanto, há três motivações para a obediência na primeira parte da lei: salvação, juízo e criação.
As mesmas três motivações ocorrem no contexto de Apocalipse 14:7. Apocalipse 14:6 fala de um anjo que proclama “o evangelho eterno”. Aqui vemos o tema da salvação. Em Apocalipse 14:7 encontramos também o tema do juízo: “Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo.” E, anteriormente, já havíamos visto o tema da criação em Apocalipse 14:7: “adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Sendo assim, Apocalipse 14:6-7 tem as mesmas três motivações que induzem a uma mesma reação as quais encontramos na primeira tábua da lei (isto é, nos quatro mandamentos que normatizam a relação entre a criatura e o Criador): salvação, juízo e criação. E, além disso, esses ocorrem na mesma ordem em que aparecem em Êxodo 20!
Algum desses temas ocorre no Salmo 146? Sim. Ali aparece o tema da salvação: “Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio… Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus” – vs. 3 e 5. Há também ali o tema da criação: “que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há” – v. 6. Há ainda o tema do juízo: “que faz justiça aos oprimidos” – v. 7. Os paralelos temáticos com o Salmo 146 são, portanto, tão fortes quanto aqueles com Êxodo 20, mas não na mesma ordem. Sendo assim, pode-se afirmar que há forte evidência em favor de ambos contextos no Antigo Testamento, mas há uma ligeira vantagem para Êxodo 20, sob a perspectiva de que os temas ocorrem na mesma ordem em Apocalipse 14 e Êxodo 20.
Paralelos estruturais. Isso nos conduz à busca de paralelos estruturais. Examinemos, agora, a evidência estrutural de Apocalipse 12-14. Os dez mandamentos, dos quais Êxodo 20:11 é uma parte, parecem ser uma estrutura principal subjacente a toda essa seção do Apocalipse. O remanescente é caracterizado, entre outras coisas, como sendo aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (Apocalipse 12:17; 14:12). Entretanto, a questão, aqui, não envolve os mandamentos de forma indiscriminada. O ponto nevrálgico se centraliza no aspecto da adoração. E, especificamente, esse aspecto é enfocado na primeira tábua do decálogo (isto é, nos quatro primeiros preceitos): os mandamentos que dizem respeito a nosso relacionamento com Deus. Quando se compreende essa realidade, não é surpreendente que, em Apocalipse 13, as bestas contrafaçam não apenas a Trindade, mas também cada um dos quatro primeiros mandamentos do decálogo. O primeiro mandamento declara: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20:3), mas a besta que emerge do mar pretende tomar o lugar de Deus ao receber adoração (Ap 13:4, 8). O segundo mandamento adverte-nos com respeito à adoração de imagens, no entanto, a besta que emerge da terra erige uma imagem a fim de ser adorada (Ap 13:14-15). O terceiro mandamento diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”, mas a besta do mar “abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome” (Ap 13:6). O quarto mandamento diz: “Lembra-te do dia de sábado.”
Os tabletes que continham os antigos pactos eram lacrados com selos estampados sobre eles. Tais selos eram um sinal de propriedade e autoridade. Uma vez que o decálogo segue a forma desses antigos tabletes de concerto, ele também tem um selo de propriedade e autoridade estampado sobre ele – o mandamento do sábado: “Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou” (Êx 20:11). A declaração acima é a única contida nos dez mandamentos em que é declarado o fundamento da autoridade de Deus sobre toda a criação: Ele é o Criador. De igual forma, o conceito do selo é importante também em Apocalipse: os 144 mil são selados em suas frontes (Ap 14:1; cf. 7:3-4; Êx 31:13 e 17). A tríade iníqua oferece também uma contrafação do selo, a marca da besta (Ap 13:16-17). Destarte, todos os quatro mandamentos da primeira tábua do decálogo sofrem ataque por parte da tríade iníqua de Apocalipse 13. A primeira tábua da lei está no centro do conflito entre o dragão e o remanescente.
Essa série de conexões verbais e temáticas entre o conteúdo dessa parte do Apocalipse e passagens relacionadas aos dez mandamentos, indica que um importante paralelo estrutural dá-se em relação ao decálogo, especialmente no que tange à porção que diz respeito à relação entre o adorador e a Divindade. Essa evidência estrutural oferece um apoio incontestável à probabilidade de que o significativo paralelo verbal entre Apocalipse 14:7 e Êxodo 20:11 tenha sido intencional. Não há absolutamente nenhuma relação entre Apocalipse e Sl 146 que se assemelhe a essa.
A evidência cumulativa é tão forte que um intérprete bem pode afirmar que não há nenhuma alusão direta ao Antigo Testamento (em Apocalipse) que seja mais certa do que a alusão ao quarto mandamento em Apocalipse 14:7. Quando o autor de Apocalipse descreve o apelo final de Deus à raça humana no contexto do engodo do tempo do fim, ele o faz em termos de um chamado à adoração do Criador no contexto do quarto mandamento.
A Questão da Relevância
Não obstante, ainda que biblicamente correto, faz qualquer sentido ver o sábado como uma espécie de questão definidora na crise final da história deste planeta? Por que Deus escolheria esse tipo de questão como centro focal da crise escatológica?
No centro da questão está o fato de que o sábado é uma forma ideal de testar se as pessoas são, de fato, leais a Deus. O mandamento sabático é diferente dos outros nove. Todos os demais têm uma fundamentação racional motivada pelo interesse próprio; afinal de contas, os princípios da segunda tábua do decálogo são mesmo a legítima base de governo em muitos países. “Não matarás” é uma lei lógica para qualquer um que não queira morrer. “Não furtarás” faz perfeito sentido para qualquer um que queira proteger suas propriedades adquiridas com muito esforço pessoal. Mandamentos assim são racionais e chegam até a apelar a uma certa parcela de interesse próprio. A mesma coisa acontece com os três primeiros mandamentos, que dizem respeito a nosso relacionamento com Deus. Se Deus é quem Ele alega ser, não faz sentido adorar a nenhum outro.
A única parte do decálogo que não é lógica é o mandamento de adorar no sábado em vez de em qualquer outro dia da semana! Tal mandamento é tão destituído de lógica que as pessoas seculares o acham até difícil de considerar seriamente, pois não vêem nenhum benefício ou interesse próprio em tal princípio. Afinal de contas, ninguém conseguiu até hoje demonstrar qualquer base científica ou racional para se considerar um dia mais especial para Deus do que os demais. O sol brilha e a chuva cai de igual maneira tanto no sábado quanto no domingo.
Guardar o sábado requer que confiemos em Deus mesmo quando os cinco sentidos nos informam que não há nenhuma razão lógica para fazer isso. O sábado representa, escatologicamente, aquilo que a árvore do conhecimento do bem e do mal representava no princípio. O fruto da árvore era, provavelmente, tanto palatável quanto nutritivo. A única razão para não comê-lo era o fato de Deus o ter proibido.
Assim é com o sábado. A única razão de preferir o sábado ao domingo é porque Deus assim o ordenou, não há nenhuma outra explicação. Aceitamos o sábado respaldados unicamente pela Palavra de Deus, pois cremos que as Escrituras são um relato confiável da mente e da vontade de Deus.
O sábado é, portanto, um bom teste de nossa fidelidade a Deus e Sua Palavra. As Escrituras são um registro tão fiel das ações de Deus no passado quanto das realidades futuras no tempo do fim. É porque cremos nas Escrituras que damos crédito àqueles eventos do tempo do fim por elas descritos.
Em conclusão, o Apocalipse pinta o fim do mundo como tempo de um grande engodo mundial, que vai transcender os cinco sentidos, mesmo entre o povo de Deus. Entretanto, aqueles que crerem, aceitarem e seguirem os reclamos da Palavra de Deus, esses não perderão o rumo durante esse tempo de derradeiro engodo.
Por Jon Paulien (ph.D e professor de Novo Testamento na Andews University, EUA).
Traduzido, do manuscrito original em Inglês, por Milton L. Torres (IAENE).
Fonte: Revista Teológica, SALT-IAENE, 1999:1.
Mais uma vez, os Adventistas podem ter plena confiança de estarem no caminho certo em sua adoração.
Em breve, toda esta teologia equivocada que tenta levar o povo a desobedecer ao Senhor, desprezando Seu santo Dia, será desmascarada.
Comentários
que matéria, que explicação. É bom de tempos em tempos reler algo tão explicativo para mantermos nossos pés fundamentados na vontade de Deus.
Forte abraço, continue com o seu ministério;
Fernando Machado
Feliz semana.
----------------------------------
Marcos Nascimento de Lima
http://www.adventistado7dia.com
marcos@adventistado7dia.com
Um abraço.
Mensagem para avaliação… não é uma crítica, é uma colaboração construtiva.. não leve a mal..
Jesus é O Caminho, A Verdade e A Vida.
Vejam as considerações nos textos…
Êxodo 31:13 Tu, pois, fala aos FILHOS DE ISRAEL, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto ISSO É UM SINAL ENTRE MIM E VÓS NAS VOSSAS GERAÇÕES; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica.
Êxodo 31:16 GUARDARÃO, POIS, O SÁBADO OS FILHOS DE ISRAEL, CELEBRANDO-O NAS SUAS GERAÇÕES por aliança perpétua.
Pergunto:
Somos da linhagem de Israel(Jacó)? pertencemos às suas gerações? Temos sangue Judeu, Hebreu, ou Israelita?
“QUANDO VOCÊ CONSIDERA SER O QUE NÃO É, ASSUME COM ISTO RESPONSABILIDADES QUE NÃO SÃO SUAS”
ISTO NÃO É BOM! veja apocalipse 2:9 e apocalipse 3:9; QUE QUEM SE CONSIDERA SER JUDEU, NÃO O SENDO, PROCEDE da SINAGOGA DE SATANÁS E MENTIROSOS.
veja bem:
- Se digo que sou médico, VOU ME COMPORTAR COMO TAL;
- se digo que sou advogado, VOU ADVOGAR;
- Se digo que sou Judeu, hebreu ou israelita, VOU ME COMPORTAR CONFORME SUAS GERAÇÕES;
SE LERMOS DIREITO EZEQUIEL 20:12 E EZEQUIEL 20:20, VERÁS QUE É UM SINAL ENTRE DEUS E OS ISRAELITAS !!
E SE SOU GENTIO? O QUE A BÍBLIA DIZ… ?
Pergunta ?
Os Gentios fizeram o antigo pacto com Deus, ou foram os israelitas?
O Sábado é um sinal entre Deus e os gentios? Ou sinal entre Deus e os Israelitas?
Cabe ler no novo testamento as orientações dadas por Jesus e os Apóstolos para os gentios/Cristãos, dentre OS QUAIS PENSO ESTAR, pois penso não ter descendência/ascendência Judaica.
veja baixo…
Atos 15
5- Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.
10- Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?
27- Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavra vos anunciarão também as mesmas coisas.
28- Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
29- Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.
30- Tendo eles então se despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta.
31- E, quando a leram, alegraram-se pela exortação. (Observação:O sábado ficou fora das orientações)
Diga-se de passagens bíblicas:
Se você guarda o sábado que ninguém te julgue-Col 2:16 e 17, Contudo, também, não julgue quem não faz diferença entre dia e dia (Rom 14:5)
Col 2:16- Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
Rom 14:
5- Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.
6- Aquele que faz caso do dia para o Senhor, o faz, e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus.
Atenciosamente
Um Cristão não judeu
Se seu objetivo foi mostrar que não devemos guardar o sábado porque não somos judeus, acredito que em sua Biblia está faltando a parte que fala da origem do Sábado, pois, segundo o Livro Sagrado, a santidade deste dia começou MUITO ANTES dos judeus existirem no mundo (Gên. 2:1-3).
Estude um pouco mais a Bíblia, e verá que o sábado foi estabelecido "por causa do HOMEM", não por causa do JUDEU.
Um abraço.
I CORINTIOS (cap. 8v6)· todavia para nós há UM só Deus, O PAI, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também.
(((·JOÃO (cap. 17)·
1 Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique;
2 assim como lhe deste autoridade sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos aqueles que lhe tens dado.
3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o ÚNICO Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.
Vou citar alguns motivos pelo qual Devemos regeitar a doutrina da trindade.
1º não existe no Antigo Testamento, todos os argumentos que são citados tentando provar a trindade no AT , acaba sendo jogados por terra quando é colocado mediante outras passagens
na própria lengua hebraica.
2ºÉ cheia de contradições no NT.
3ºnão fazia parte da igreja Adventista do Sétimo dia, até o ano de 1980.
4°Foi introdizida no cristianismo pela igreja Católica Romana. por volta do ano 325 de nossa era por Constantino, o mesmo que introduziu o domingo como dia de guarda.
Hoje o certo é estudar pesquisar, e regeitar todas doutrinas que veio de Roma: Porque quando colocamos todas as doutrinas que veio de Roma perante a Bíblia , todas entram em contradições em um lugar ou outro.
Sugiro que o sr. leia os posts que já coloquei aqui sobre a doutrina bíblica da Trindade, e esclareça suas dúvidas, saindo da cegueira em que os dissidentes internáuticos o colocaram.
Apenas a título de "desencargo de consciência", veja (nos posts o sr. encontrará todos os detalhes):
1. O estudo sério e competente da "língua" hebraica mostra que já no Pentateuco havia a compreensão da pluralidade divina (Deus em 3 Pessoas).
2. Onde estão estas tais "contradições"? Quando leio Jesus dizendo para batizar em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo... não vejo contradição alguma!
3. Desde o Yearbook de 1930, o primeiro a conter nosso "credo", que a doutrina da Trindade já estava presente. Não apareceu antes, apesar de todos já crerem na Trindade, simplesmente porque antes de 1930 o Yearbook (anuário da Igreja) não trazia nenhum credo doutrinário.
4. A primeira vez que o termo "Trindade" foi utilizado já foi por volta de 210 d.C., ou seja, Constantino nem "sonhava" em se "converter"...rsrs
Pois é, sr. ATTY, não vá na conversa mole de ninguém revoltado com a vida! Estude por si mesmo, e a Verdade te libertará!
Um abraço.
Prof Gilson,
Entendi o Anônimo. Ele tem os motivos dele para ficar no anonimato, vou respeitar e peço que publique a minha também.
Ele jogou apenas a Bíblia, a palavra de Deus e único livro sagrado.
No novo testamento Jesus nunca disse o mesmo do velho: Em seis dias trabalharás e no sétimo descansarás. A igreja em atos se reunia no primeiro dia da semna e não no sétimo dia da semana; no sétimo dia era na sinagoga, não igreja.
Nas cartas de Paulo, ele não manda ninguém guardar sábado, mas pede para o povo, que se reunia no primeiro dia da semana como igreja para o culto, fazer isto ou aquilo.
Não tem necessidade mais de guardar sábado, no velho tinha, mas agora não. E outra coisa, Paulo circuncidou Timóteo e porque os adventistas não se circuncidam?
Obrigado pela atenção e Deus abençoa!
Então também devemos adorar imagens, uma vez que não se repete por Jesus a ordem: "Não farás para ti imagens de escultura"??? É assim que vc crê?!
Os Adventistas não praticam a circuncisão por um motivo bem simples: a Bíblia diz que esta prática foi abolida na cruz. Basta ler Atos e Gálatas.
Quanto ao sábado, NÃO HÁ NENHUM VERSO QUE DETERMINE SUA ABOLIÇÃO.
Não interprete a Bíblia baseado somente no "achismo" e no preconceito denominacional, pois isso pode estar te levando para caminhos perigosos (cf. Mat. 7:21-23).
Um abraço.
Prof. Gilson, o senhor disse para mim:
"Caro Fernandes, como eu já disse de outra vez, tire tempo para ler o blog antes de comentar, pois assim vc evita contrangimentos para vc, uma vez que suas perguntas já foram amplamente respondidas em textos passados.
Então também devemos adorar imagens, uma vez que não se repete por Jesus a ordem: "Não farás para ti imagens de escultura"??? É assim que vc crê?!"
Agora eu digo, mas isso se repete no Novo Testamento, em I João 5:21: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos".
O que dizer disto? Está repetindo o que estava no velho testamento, mas o sábado não.
Deus abençoa e obrigado pela publicação.
Vc disse em um comentário anterior que não acreditava no sábado no NT pq Jesus não repetia as mesmas palavras do mandamento do AT (é só ler acima para refrescar sua memória).
Ai agora se contradiz ao responder meu questionamento com um verso que NÃO REPETE AS PALAVRAS DO 2º MANDAMENTO.
Seja coerente, e atenha-se aos seus próprios raciocínios... ou então admita que estão equivocados!
Só no NT há mais de 60 referências ao sábado (procure no blog que vc encontrará um texto completo explicando cada um desses versos).
O motivo pelo qual Jesus não precisou repetir as PALAVRAS do mandamento do sábado é simples: Ele VIVIA este mandamento na sua integralidade.
Finalizo aqui este entediante embate, pois já vi que vc é mais um dos que apenas repetem o que ouvem, e não querem se deter ao estudo acurado do Texto Bíblico.
Que pena!
Mais uma falácia,mentira,tudo para
fugir da norma do juízo de DEUS.
Essa expressão velho e novotestamen
to foi inventada.Veja como era na relidade em Lc 24:27 chama de ESCRITURA e/c v.45 ESCRITURA.Jesus disse que a ESCRITURA(não velho ou novo test.)não pode errar.
Usando o seu argumento capenga, veja a repetição de 4° man
damento em Jo 15:10 14:15 e Mc 3:1-6 aqui JESUS admite a validade
do sábado,não concorda como o mesmo
era observado de maneira incoerente
pelos fariseus:podia dar água ou
alimentar um animal,não a um homem.
No caso em tela envolvia a cura que
é da mesma natureza,isto é,fazer o
bem.Veja em Hb.4:4e9.
Você entende de leis/Direito?
Fique sabendo que a eficácia de
uma lei não é por sua repetição,ela
só perde a sua eficácia quando é
revogada por lei nova,não foi isso
que aconteceu com o sábado.
Saudações Cristãs!
Estive lendo os comentários e me parece que fazer o bem fica a critério de cada um, pois não existe no novo testamento, uma relação do que se pode ou não fazer no sábado.
Acho que foi por isto que Paulo disse, para não julgarmos ninguém por causa de sábados.
Certa vez um irmão adventista, resolveu trabalhar no sábado, pois tem a família para dar comida, conta de água, conta de luz, gás, remédios e etc. O Líder do grupo pensou em levá-lo a disciplina na Igreja. Intercedi por aquele irmão, para que atendessem a recomendação de Paulo em Col 2:16 e 17, não julgando aquele irmão por este motivo. No que fui atendido.
Continua na Igreja até hoje.
É da área de carpintaria e só consegue empregos durante as construções; está sempre mudando de emprego quando encerra uma obra.
Fico me perguntado: Será neste caso fazer o bem? Mesmo sendo trabalho?
Para muitos julgá-lo é fácil, o difícil e ser ele! Como disse o Gilson em um post neste mesmo blog: "Falar de mim é fácil, difícil é ser eu..."
Atencisoamente,
Um Irmão em Cristo
Para entender o evangelho de Cristo é preciso conhecer a Lei, pois é nela que tudo começa, Deus tem uma aliança com Israel, e somente com Israel, pois Deus já é casado com Israel, e tudo que existe de aliança antiga foi entregue a eles!
"Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; rompe em cântico, e exclama com alegria, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da mulher solitária, do que os filhos da casada, diz o SENHOR."
Isaías 54:1
Nós somos a noiva de Cristo, é com ele que temos aliança, é através de Jesus e somente através dele que conseguimos acesso ao Pai, e Jesus nunca mandou que qualquer gentio observasse qualquer mandamento anterior, assim como vemos em Hebreus, a Lei é apenas a sombra, rudimento fraco e pobre, Jesus veio para cumprir a Lei perante os Judeus e se oferecer como sacrificio continuo por nós, tornando assim a Lei ab-rogada.
O sábado é anterior a Lei sim, ele vem antes da Lei, mas foi dado como mandamento apenas na Lei, antes disso era uma recomendação, não um mandamento!
Como dito por nosso colega cristão, Paulo deixou muito claro que Deus não esta se importando com o dia ou com o alimento, a verdade é que Jesus nos diz que a nossa aliança deve superar a dos fariseus, então se os fariseus guardam um dia, não devo guardar um dia, mas devo guardar o meu coração e entregar toda a minha vida a todo o tempo ao Senhor, nunca buscando meus proprios interesses mas sempre trabalhando para fazer o bem a todo o tempo, buscando entender e cumprir sempre os propósitos de Deus em nossas vidas! Quando ao alimento, ou mesmo o se misturar com estrangeiros, isso faz parte da Lei, da sombra, do rudimento que nos deve ser tido como um exemplo, pois Jesus disse claramente que o alimento não contamina o homem, e quando diz isso considera puro todos os alimentos... mas devemos lembrar que assim como Deus ordenava para que o povo dele não se misturasse, nós também não podemos nos contaminar, mas não é com a comida que Deus esta preocupado, é com a mente, a alma e o coração!
em fim.. o que como não julgue o que não come, e o que faz diferença entre os dias não deve julgar quem não faz! o importante é fazer para o Senhor, e entender que qual seja a posição dos outros, não pecam por guardar ou não guardar um dia, por comer ou não comer algo!
Que Deus abençoe!