Há uma música que não canso de ouvir.
A letra traz uma mensagem muito bonita.
Uma parte diz assim:
"Seguindo Sua ordem
Lutaram na frente para o Rei
E o forte inimigo puderam vencer
Mas por este esforço satã intentou
Suas vidas matar
Não deixes um soldado ferido morrer
Verta o bálsamo
E a ferida sarará
Protege-o com o Seu manto de amor
O pão partiremos sim
Descanso lhes dará
E toda angústia sairá
Não deixe os fiéis soldados feridos morrer
Não podes olhar, sem socorrer
O amor é mais forte, e faz viver
Não podes deixar um soldado ferido morrer"
Abandonar um soldado ferido no campo de batalha é mesmo uma das mais terríveis demonstrações de covardia, egoísmo e falta de amor, em especial quando a atitude parte dos "generais", ou seja, daqueles que têm o comando maior da tropa.
Certa vez ouvi um alto líder eclesiástico dizer em um concílio para pastores: "A Igreja é o único exército na terra que abandona seus feridos no campo de batalha". É curioso que este mesmo líder também abandonou um "soldado ferido" do seu "batalhão". É como diz a música:
"Seguindo Sua ordem
Lutaram na frente para o Rei
E o forte inimigo puderam vencer
Mas por este esforço satã intentou
Suas vidas matar"
É triste ver como esta prática tem sido comum entre aqueles que professam seguir o Deus de Amor demonstrado na Bíblia Sagrada dos cristãos!
Certa vez, em um sábado, ouvi mais um destes "soldados feridos" darem seu testemunho. Como o tema da ES tinha tudo a ver com este assunto, o irmão revelou a angústia que havia passado em seu coração, quando um pastor (um "oficial do exército") o abandonou para morrer à míngua. E o que mais trazia mágoa era o fato de que este líder saiu do distrito sem nunca ter feito uma visita para tentar trazer o "soldado" de volta ao combate. Aliás, nenhum outro líder havia se dignado a visitar o "soldado ferido". Simplesmente o abandonaram!
É triste... mas é rotineiro.
Há algum tempo eu assumi com Deus um propósito de nunca levantar minha mão para votar a disciplina ou punição de um irmão de igreja, sem antes visitá-lo, pessoalmente, para ouvi-lo e orar com ele. Mesmo que o pecado seja aberto, declarado, todos têm o direito de serem ouvidos e de serem tratados como uma ovelha ferida. Não é para isso que serve a Igreja?!!
Pena que na maioria das vezes só queremos procurar a maior pedra para ser atirada. Tenho certeza que muitos de nós teriam sido hipócritas o suficiente para atirarem as pedras na mulher adúltera de João 8. Teríamos sido legalistas a tal ponto de interpretar as palavras de Jesus como sendo uma "autorização divina" para punir a transgressora. Afinal, não temos que chamar o pecado pelo nome??!!
Hipocrisia... só hipocrisia.
Penso que muitos líderes, em especial pastores e administradores, não teriam condição ética e moral para pregarem sobre amor, arrependimento, perdão... pois no dia-a-dia tais pessoas demonstram um profundo desconhecimento do que estes temas significam... NA PRÁTICA.
Nossas congregações estão cheias de "ex-irmãos" que foram abandonados feridos, soldados que um dia dedicaram suas vidas à causa do Evangelho, alguns chegaram até mesmo a serem pastores do rebanho, mas por um erro, por um pecado, foram abandonados, descartados... relegados ao ostracismo hipócrita dos que um dia os chamaram de "irmãos".
Tenho um amigo, ex-colega de seminário e de ministério, que hoje vive assim: magoado. Ele deixou seu conforto e vida tranquila (pois já era aposentado, e tinha um bom saldo bancário), porque queria ser um ministro do Evangelho do Senhor. Preparar esta geração de últimos arautos do Evangelho. Liderar os jovens no caminho da salvação.
Após sair do seminário, meu amigo foi para o Norte do país, uma terra desconhecida para ele e sua família. Lá ele se deparou com líderes que tinham muito de "administradores", mas quase nada de "pastores", e ele acabou por abandonar o sonho de ser pastor.
Hoje, de volta a Pernambuco, meu amigo sente-se triste e ressentido por ter sido tratado de forma tão "ímpia" por aqueles que se rotulam de "ungidos do Senhor". Tenho orado por ele, pois é uma excelente pessoa, e um excelente cristão... mais um "soldado ferido deixado para morrer no campo de batalha". Tenho pedido para que o Senhor "verta o bálsamo" sobre este meu amigo, e cure suas feridas, assim como Ele tem me ajudado a curar as minhas próprias.
Da próxima vez que você se deparar com a oportunidade de levantar sua mão para punir um irmão ferido, um soldado ferido, antes de dizer "sim", vá até este filho de Deus, ore com ele, ouça seu clamor... e verta o bálsamo restaurador.
A letra traz uma mensagem muito bonita.
Uma parte diz assim:
"Seguindo Sua ordem
Lutaram na frente para o Rei
E o forte inimigo puderam vencer
Mas por este esforço satã intentou
Suas vidas matar
Não deixes um soldado ferido morrer
Verta o bálsamo
E a ferida sarará
Protege-o com o Seu manto de amor
O pão partiremos sim
Descanso lhes dará
E toda angústia sairá
Não deixe os fiéis soldados feridos morrer
Não podes olhar, sem socorrer
O amor é mais forte, e faz viver
Não podes deixar um soldado ferido morrer"
Abandonar um soldado ferido no campo de batalha é mesmo uma das mais terríveis demonstrações de covardia, egoísmo e falta de amor, em especial quando a atitude parte dos "generais", ou seja, daqueles que têm o comando maior da tropa.
Certa vez ouvi um alto líder eclesiástico dizer em um concílio para pastores: "A Igreja é o único exército na terra que abandona seus feridos no campo de batalha". É curioso que este mesmo líder também abandonou um "soldado ferido" do seu "batalhão". É como diz a música:
"Seguindo Sua ordem
Lutaram na frente para o Rei
E o forte inimigo puderam vencer
Mas por este esforço satã intentou
Suas vidas matar"
É triste ver como esta prática tem sido comum entre aqueles que professam seguir o Deus de Amor demonstrado na Bíblia Sagrada dos cristãos!
Certa vez, em um sábado, ouvi mais um destes "soldados feridos" darem seu testemunho. Como o tema da ES tinha tudo a ver com este assunto, o irmão revelou a angústia que havia passado em seu coração, quando um pastor (um "oficial do exército") o abandonou para morrer à míngua. E o que mais trazia mágoa era o fato de que este líder saiu do distrito sem nunca ter feito uma visita para tentar trazer o "soldado" de volta ao combate. Aliás, nenhum outro líder havia se dignado a visitar o "soldado ferido". Simplesmente o abandonaram!
É triste... mas é rotineiro.
Há algum tempo eu assumi com Deus um propósito de nunca levantar minha mão para votar a disciplina ou punição de um irmão de igreja, sem antes visitá-lo, pessoalmente, para ouvi-lo e orar com ele. Mesmo que o pecado seja aberto, declarado, todos têm o direito de serem ouvidos e de serem tratados como uma ovelha ferida. Não é para isso que serve a Igreja?!!
Pena que na maioria das vezes só queremos procurar a maior pedra para ser atirada. Tenho certeza que muitos de nós teriam sido hipócritas o suficiente para atirarem as pedras na mulher adúltera de João 8. Teríamos sido legalistas a tal ponto de interpretar as palavras de Jesus como sendo uma "autorização divina" para punir a transgressora. Afinal, não temos que chamar o pecado pelo nome??!!
Hipocrisia... só hipocrisia.
Penso que muitos líderes, em especial pastores e administradores, não teriam condição ética e moral para pregarem sobre amor, arrependimento, perdão... pois no dia-a-dia tais pessoas demonstram um profundo desconhecimento do que estes temas significam... NA PRÁTICA.
Nossas congregações estão cheias de "ex-irmãos" que foram abandonados feridos, soldados que um dia dedicaram suas vidas à causa do Evangelho, alguns chegaram até mesmo a serem pastores do rebanho, mas por um erro, por um pecado, foram abandonados, descartados... relegados ao ostracismo hipócrita dos que um dia os chamaram de "irmãos".
Tenho um amigo, ex-colega de seminário e de ministério, que hoje vive assim: magoado. Ele deixou seu conforto e vida tranquila (pois já era aposentado, e tinha um bom saldo bancário), porque queria ser um ministro do Evangelho do Senhor. Preparar esta geração de últimos arautos do Evangelho. Liderar os jovens no caminho da salvação.
Após sair do seminário, meu amigo foi para o Norte do país, uma terra desconhecida para ele e sua família. Lá ele se deparou com líderes que tinham muito de "administradores", mas quase nada de "pastores", e ele acabou por abandonar o sonho de ser pastor.
Hoje, de volta a Pernambuco, meu amigo sente-se triste e ressentido por ter sido tratado de forma tão "ímpia" por aqueles que se rotulam de "ungidos do Senhor". Tenho orado por ele, pois é uma excelente pessoa, e um excelente cristão... mais um "soldado ferido deixado para morrer no campo de batalha". Tenho pedido para que o Senhor "verta o bálsamo" sobre este meu amigo, e cure suas feridas, assim como Ele tem me ajudado a curar as minhas próprias.
Da próxima vez que você se deparar com a oportunidade de levantar sua mão para punir um irmão ferido, um soldado ferido, antes de dizer "sim", vá até este filho de Deus, ore com ele, ouça seu clamor... e verta o bálsamo restaurador.
"Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, nem desviou de mim a Sua graça" (Salmo 66:20).
Comentários
"Quando um irmão erra, você sente que poderia dar a vida para salvá-lo? Se esse é o seu sentimento, então você pode se aproximar dele e tocar seu coração; você é exatamente a pessoa indicada para visitá-lo" - Ellen White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, pág. 166.
Como sempre, um excelente artigo com um tema que sempre será atual. Também fui um soldado ferido e abandonado, por um dos generais (por coincidência aqui do norte). Também abandonado pelos soldados que militaram comigo.
Graças a Deus voltei a esse exercíto e hoje procuro ajudar os que ficaram pra trás como eu.
Que Deus continue abençoando o seu trabalho nesse blog.
Um abraço e fique com Deus
Wagner Gomes
Graças ao bom Deus, a "tropa" dos soldados "abandonados" nem sempre fica desfalcada por eventuais "deserções". A grande maioria dos que são abandonados nestas situações são pessoas de coração sincero e zeloso pela Obra do Senhor, como eu e você.
Um abraço.
Gilson.
Lembre-se de que o nosso General é Cristo e Ele jamais abandona um soldado ferido. Fique firme no Senhor.
Que Deus te abençoe!
"Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição." (Colossenses 3.13-14)