Estes dias eu estava acompanhando umas postagens no Facebook, e me deparei com uma em um grupo chamado "pai de menina", o qual eu sigo (por questões óbvias...rsrsrs).
A polêmica nos comentários era com relação a quem priorizar no casamento: os filhos ou o(a) parceiro(a)?
Desde há muito tempo que aprendi (e comprovei nas observações da vida) que o casal que vai permanecer junto até o fim será aquele que se priorizou "mutuamente". Ou seja, o marido priorizou a esposa, e vice-versa.
Ah, e sem a demagogia de dizer que a prioridade tem que ser Deus, ok?! Isso é óbvio!
Estou aqui falando no sentido "horizontal" da relação.
Podem observar os testemunhos de casais que completaram mais de 50 anos juntos (faça sua própria pesquisa), e veremos que o maior motivo era o cuidado, o respeito, o carinho, a atenção... a PRIORIDADE que um tinha para com o outro. Pergunte a um casal que se divorciou, e quase todos dirão que a raiz do rompimento foi a falta de "atenção" (prioridade) que um deixou de ter pelo outro.
Filhos são importantes e merecem toda a atenção dos pais? L-Ó-G-I-C-O.
Mas eles não devem ser o foco, o centro, o topo da pirâmide no lar.
Na hora em que tiver que decidir agradar seu cônjuge ou seus filhos, faça a escolha mais sábia, e fique do lado daquela pessoa que forma "uma só carne" com você... já parou para refletir na profundidade dessa expressão?!
Muitos utilizam o argumento (o mais usado no grupo que citei acima) de que "pai e mãe são para a vida toda... marido ou esposa podem se separar a qualquer momento".
Pois bem, eu defendo a ideia de que, se houver o divórcio, é porque o casal deixou de se priorizar em algum momento da caminhada.
Há alguns anos, um famoso terapeuta inglês também causou certo alvoroço entre os estudiosos das relações familiares, ao defender o que citei acima, que a prioridade para o marido tem que ser sua esposa... e a prioridade na vida da esposa tem que ser o seu marido. Veja a matéria completa a respeito, clicando aqui.
E como funciona essa "prioridade"?
Olhem que conselhos maravilhosos:
"Nem o marido nem a esposa devem pensar em exercer governo arbitrário um sobre o outro. Não intentem impor um ao outro os seus desejos. Não é possível fazer isso e ao mesmo tempo reter o amor mútuo. Sede bondosos, pacientes, longânimos, corteses e cheios de consideração mútua. Pela graça de Deus podeis ter êxito em vos fazerdes mutuamente felizes, como prometestes no voto matrimonial" - A Ciência do Bom Viver, pág. 361.
"No casamento os homens e mulheres algumas vezes se comportam como crianças indisciplinadas e perversas. O marido quer ter razão, a mulher por sua vez quer tê-la, e nenhum dos dois deseja ceder. Tal situação só pode levar a maior infelicidade. Tanto o marido como a mulher devem estar dispostos a abrir mão da opinião. Não há possibilidade de felicidade enquanto ambos persistirem em fazer como lhes apraz" - O Lar Adventista, pág. 118.
Amor, respeito, compreensão, zelo, solidariedade, cuidado, atenção, carinho, romantismo, desprendimento, submissão, paciência... tudo isso "de cá pra lá, e de lá pra cá".
Um casamento assim, não tem como dar errado.
"A esposa deve respeitar o marido. O marido deve amar sua esposa e mostrar desvelo por ela; e unindo-se nos votos matrimoniais como um só ser, sua crença em Cristo deve fazer que sejam um com Ele. Que pode agradar mais a Deus do que ver os que assumem a relação matrimonial buscarem juntos aprender de Jesus a tornarem-se mais e mais imbuídos do Seu Espírito?" - O Lar Adventista, pág. 114.
"Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito" - Efésios 5:33
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