A palavra “inferno” vem do latim “inferii” e significa “lugar inferior”. A ideia de inferno como um lugar de fogo, para onde vão almas incorpóreas condenadas, não se encontra nas Escrituras, apesar de aplicações que normalmente se fazem de textos simbólicos e parábolas.
Esta palavra foi colocada nas traduções em Português para substituir cinco outras palavras, com significado completamente diferente do conceito religioso popular do inferno. Isso ocorreu devido à crença que o tradutor nutria previamente, e que o influenciou a colocar a palavra “inferno” nas traduções que fez.
Algumas Bíblias antigas trazem “inferno” em 1Cor. 15:55, mas outras versões mais modernas, como a Almeida Atualizada, trazem “morte”, que é mais correto. O mesmo ocorre em Apoc. 20:13, onde se lia “a morte e o inferno”, encontra-se agora, “a morte e o além”. Nesta passagem, a palavra grega é hades, que pode significar “sepultura”.
As cinco palavras que foram normalmente traduzidas por “inferno” são:
GEENA (hebraico) que é uma forma simplificada da expressão ge (vale) bem (filho) e Hinom (nome da família proprietária de uma área próxima a Jerusalém), ou seja, “vale dos filhos de Hinom”. Essa palavra se encontra nos evangelhos (como em Mat. 5:22, 29) e nada tem a ver com um inferno de fogo eterno. Era um vale onde se faziam sacrifícios humanos e se queimavam os corpos de pessoas aos ídolos. O profeta Jeremias profetizou que ali seriam lançados os corpos dos desobedientes, e lá ficariam expostos (Jer. 7:31-34). Nos dias de Jesus, o local continuava a ser depósito de animais e lixo em putrefação, e os moradores sempre ateavam fogo para consumir os restos ali deixados. Esse lugar Jesus usou para simbolizar o fim trágico que aguarda os desobedientes. Apenas corpos físicos eram consumidos no GEENA, por isso que havia bichos nos corpos podres, coisa que “almas” não têm. Nada a ver com almas/espíritos queimando num fogo eterno.
HADES (grego) - usada no NT juntamente com SHEOL (hebraico – AT), e que significam “sepultura”, “lugar dos mortos”, “morada dos mortos”. Entre outros textos, hades aparece em Apoc. 20:13. Aqui o inferno (na verdade a sepultura) é o lugar onde estão os mortos, pois ele mesmo (inferno = sepultura) é lançado no lago de fogo, onde é destruído (Apoc. 20:14) pois a sepultura é o símbolo da morte que Jesus destruiu. Sheol, seu equivalente hebraico, também significa “sepultura”, sendo equivocadamente traduzida por “inferno”. Em Jó 17:16 declara-se que os mortos ficam no pó, e em Isa. 14:9-11 se declara que o inferno (sheol) é um lugar onde os bichos comem os cadáveres. Também nada a ver com lugar de fogo eterno. Aliás, ainda em Apoc. 20:10 se diz que o próprio Diabo somente será lançado no lago de fogo, que se forma quando Jesus volta no Juízo Final, quando Deus derrama fogo do céu. No verso 14 diz-se que o próprio inferno (sepultura) também é lançado nesse final lago de fogo. Posteriormente, explicaremos sobre o fogo ser “eterno”.
TANATO (grego). Esta palavra ocorre em vários lugares, mas é traduzida em 1Cor. 15:55 como “inferno”. Na realidade, a falha de tradução foi tão clara que nem os que creem no inferno tradicional mantiveram o erro, e corrigiram na Almeida Atualizada. Lá diz “onde está ó morte (tanato) a tua vitória onde está ó inferno (tanato = morte) o teu aguilhão?” O verso 54, diz que a morte (inferno) perde a vitória e o aguilhão, porque Jesus nos dá a imortalidade. Também não tem nada a ver com um lugar de fogo onde as pessoas ficam queimando.
A quinta e última palavra é TÁRTAROS (“lugar de trevas”). Esta palavra ocorre na Bíblia apenas uma vez em 2Pe 2:4. O próprio texto declara que os anjos foram expulsos da presença de Deus, ou seja, onde está a verdadeira luz, para o exterior que são as trevas, privados da luz do céu onde moravam. Conforme diz o texto, esse “inferno” também não tem fogo, somente a escuridão da ausência de Deus. Além do mais, em harmonia com Apoc. 20:9,10,14 eles estão aguardando o Juízo Final quando, somente então, serão lançados no Lago de Fogo produzido pelo fogo que desce do Céu e que os destrói juntamente com os que rejeitaram a salvação de Cristo. Esta palavra, a última, também nada tem a ver com o inferno tradicional.
Surge então a pergunta: e o “fogo eterno” que Apoc. 20 diz que se formará depois do milênio, com o fogo e enxofre que desce do céu?
O FOGO ETERNO NA BÍBLIA
As passagens onde aparece a menção do fogo eterno são as seguintes:
Mat. 18:8
Mat. 3:12
Apoc. 14:11
Mat. 25:41
Marc. 9:43
Apoc. 19:3
Jud. 1:7
Luc. 3:17
Apoc. 20:10
A palavra grega para “eterno”, ou equivalente, é aion, que significa uma duração relativa ao que se refere. Pode estar falando que é eterno “sem fim”, ou que é eterno “enquanto dura”. Ou seja, precisamos examinar o contexto para saber se é eterno sem fim, ou eterno até que acabe.Em Apoc. 20:10 diz-se que serão atormentados pelos séculos dos séculos (aion ton aion, em grego, que quer dizer “para sempre”, “eternamente”, conforme algumas traduções). Mas esse “pelos séculos dos séculos” é previamente explicado no verso anterior, que diz que o fogo que desceu do céu os “CONSUMIU” (do grego KATAPHAGEN,a mesma palavra que Jesus utiliza na parábola do semeador para dizer que as aves COMERAM as sementes que estavam à beira do caminho – cf. Mat. 13:4); logo, serão atormentados “eternamente” até que toda a substância seja consumida, tendo como resultado, a destruição - que será “eterna”.Outro exemplo que nos ajuda a entender este “fogo eterno” é o texto de Judas 6,7, onde diz de forma clara que os anjos estão em trevas esperando o Juízo (o mesmo que diz Pedro, como já vimos) em “algemas ETERNAS” (aion). Ora, as algemas eternas serão tiradas quando chegar o Juízo e a condenação final, e a sentença for decretada, assim, a algema é “eterna” somente até que se cumpra o seu objetivo.
O verso 7 diz que o “exemplo do fogo eterno” é o da punição que caiu sobre Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas. Qual foi a punição de Sodoma e Gomorra? Estão queimando até hoje? Claro que não!
O apóstolo Pedro declara que Sodoma e Gomorra se tornaram em “cinzas” (2Pe 2:6) para mostrar o exemplo do que acontecerá aos que vivem impiamente.
Deus é amor (cf. 1Jo 4:8). Como podemos crer que Ele deixaria alguém ficar por milênios, pela eternidade afora, sendo queimado em dores inimagináveis por pecados de uma vida passageira?
Deus NUNCA falou isso; mas disse que o homem que pecasse, morreria (cf. Ezeq. 18:20); a consequência de comer da árvore da Ciência do Bem e do Mal era a morte (cf. Gên. 2:17).
Quem lançou o ensino da imortalidade não foi Deus, mas sim o diabo (cf. Gên. 3:4).
A PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO (Lucas 16:19-31)
O próprio relato já é considerado uma “parábola”. Nela, o justo não vai para o céu, mas para o simbólico “seio de Abraão”; também não se trata de “almas” (no conceito moderno espírita) no fogo, mas de corpo físico com dedo, língua e que sente calor e pede água para matar a sede.
O rico teve muitas oportunidades para socorrer a Lázaro, mas não o fez. Evidentemente não tratou mal ao desventurado que, sem dúvida o supunha o rico, estava sofrendo um castigo de Deus. Sua atitude foi similar a que expressou Caim quando respondeu: "Sou eu guardador do meu irmão?" (Gên. 4:9). Não maltratou a Lázaro, mas não foi misericordioso com ele. Adotou uma posição negativa frente a suas responsabilidades nesta vida, em vez de assumir uma atitude positiva. Não conhecia o verdadeiro significado do segundo grande mandamento da lei, que ordena amar ao próximo (ver com. Mat. 5:43; 22:39; 25:35-44).
Este rico, como a nação judia, não estava fazendo nenhum bem positivo, e por isso era culpado de um grave mal: apropriava-se de todas as vantagens que o céu lhe tinha concedido, desfrutando delas apenas para seu próprio prazer e complacência. Essa era a lição que Jesus queria ensinar com a parábola, conforme o próprio contexto da passagem nos esclarece. Não tinha nada que ver com o destino dos mortos, mas sim com a falta de compaixão que a nação judaica nutria pelos então considerados “ímpios”.
SURGIMENTO DA DOUTRINA DO INFERNO
É clara a intenção dos teólogos de concretizar na mente das pessoas a ideia de um inferno literal, como destino para aqueles que morressem desligados da salvação. Segundo Paul Johnson, em seu livro História do Cristianismo, “os escritores pastorais eram muito mais específicos a respeito do Inferno que do Céu; escreviam como se tivessem estado lá. Os três grandes doutrinadores medievais – Agostinho, Pedro Lombardo e Aquino – insistiam em que as penas infernais eram tanto físicas quanto mentais e espirituais, e fogo de verdade tomava parte dos tormentos” (2001, pág. 413).
A mitologia grega foi a grande influência sobre o cristianismo, com relação ao tema do inferno. Os gregos faziam uso constante da figura do Hades (o local onde eles acreditavam que a alma dos mortos permanecia ardendo em fogo eterno), o que foi posteriormente introduzido e desenvolvido na teologia católica e cristã como um todo.
A História Cristã demonstra que a doutrina do inferno desenvolveu-se paulatinamente, desde o início do catolicismo romano, e foi cada vez ganhando mais força e adeptos ao longo da Idade Média, chegando até os dias atuais.
CONCLUSÃO
Finalmente, o apóstolo Paulo ensina que mesmo os que morreram em Cristo não estão ainda habitando o céu, a não ser quando ocorrer a ressurreição. Eles não vão nem para o céu, nem para um lugar de tormento ao morrerem. Isso somente ocorrerá com a final destruição dos ímpios na volta de Jesus. Também não vão como almas sem corpo. A Bíblia ensina que se não houver ressurreição “naquele dia”, todos os que morreram em Cristo, mesmo eles, estarão perdidos (cf. 1Cor. 15:16-18).
É interessante notar como a doutrina da ressurreição dos mortos é pouco falada nos púlpitos que ensinam a vida após a morte, pois seria uma grande contradição tentar conciliar estes dois ensinos – ressurreição x recompensa logo após a morte. Imagine o caso de Lázaro: ser ressuscitado (ou retirado da "Glória" como ensinam alguns cristãos de hoje) e devolvido para a miséria deste nosso mundo doente!
Em Ezeq. 18:23 Deus declara que não tem prazer na MORTE do ímpio, não se compraz em seu tormento eterno. Perder a salvação, sofrer “conforme as suas obras” e receber a morte e o esquecimento eterno é a maior punição que Deus pode dar a alguém. É um verdadeiro sadismo se deleitar na dor prolongada de alguém. Deus não faz isso, nem mesmo no ato da morte, quanto mais na contemplação eterna de alguém em infinitas agonias.
Graças a Deus que sua Palavra nos informa: “não tenho prazer na morte de ninguém” (Ezeq. 18:32; 33:11), mesmo que seja ímpio. A extinção é a pena máxima.
Aproveita e veja também:
- A Glória de Deus e o fogo do inferno
- Como a doutrina do inferno entrou no Cristianismo?
Louvado seja o Senhor, pelo Seu infinito amor por todos nós, pecadores!
Esta palavra foi colocada nas traduções em Português para substituir cinco outras palavras, com significado completamente diferente do conceito religioso popular do inferno. Isso ocorreu devido à crença que o tradutor nutria previamente, e que o influenciou a colocar a palavra “inferno” nas traduções que fez.
Algumas Bíblias antigas trazem “inferno” em 1Cor. 15:55, mas outras versões mais modernas, como a Almeida Atualizada, trazem “morte”, que é mais correto. O mesmo ocorre em Apoc. 20:13, onde se lia “a morte e o inferno”, encontra-se agora, “a morte e o além”. Nesta passagem, a palavra grega é hades, que pode significar “sepultura”.
As cinco palavras que foram normalmente traduzidas por “inferno” são:
GEENA (hebraico) que é uma forma simplificada da expressão ge (vale) bem (filho) e Hinom (nome da família proprietária de uma área próxima a Jerusalém), ou seja, “vale dos filhos de Hinom”. Essa palavra se encontra nos evangelhos (como em Mat. 5:22, 29) e nada tem a ver com um inferno de fogo eterno. Era um vale onde se faziam sacrifícios humanos e se queimavam os corpos de pessoas aos ídolos. O profeta Jeremias profetizou que ali seriam lançados os corpos dos desobedientes, e lá ficariam expostos (Jer. 7:31-34). Nos dias de Jesus, o local continuava a ser depósito de animais e lixo em putrefação, e os moradores sempre ateavam fogo para consumir os restos ali deixados. Esse lugar Jesus usou para simbolizar o fim trágico que aguarda os desobedientes. Apenas corpos físicos eram consumidos no GEENA, por isso que havia bichos nos corpos podres, coisa que “almas” não têm. Nada a ver com almas/espíritos queimando num fogo eterno.
HADES (grego) - usada no NT juntamente com SHEOL (hebraico – AT), e que significam “sepultura”, “lugar dos mortos”, “morada dos mortos”. Entre outros textos, hades aparece em Apoc. 20:13. Aqui o inferno (na verdade a sepultura) é o lugar onde estão os mortos, pois ele mesmo (inferno = sepultura) é lançado no lago de fogo, onde é destruído (Apoc. 20:14) pois a sepultura é o símbolo da morte que Jesus destruiu. Sheol, seu equivalente hebraico, também significa “sepultura”, sendo equivocadamente traduzida por “inferno”. Em Jó 17:16 declara-se que os mortos ficam no pó, e em Isa. 14:9-11 se declara que o inferno (sheol) é um lugar onde os bichos comem os cadáveres. Também nada a ver com lugar de fogo eterno. Aliás, ainda em Apoc. 20:10 se diz que o próprio Diabo somente será lançado no lago de fogo, que se forma quando Jesus volta no Juízo Final, quando Deus derrama fogo do céu. No verso 14 diz-se que o próprio inferno (sepultura) também é lançado nesse final lago de fogo. Posteriormente, explicaremos sobre o fogo ser “eterno”.
TANATO (grego). Esta palavra ocorre em vários lugares, mas é traduzida em 1Cor. 15:55 como “inferno”. Na realidade, a falha de tradução foi tão clara que nem os que creem no inferno tradicional mantiveram o erro, e corrigiram na Almeida Atualizada. Lá diz “onde está ó morte (tanato) a tua vitória onde está ó inferno (tanato = morte) o teu aguilhão?” O verso 54, diz que a morte (inferno) perde a vitória e o aguilhão, porque Jesus nos dá a imortalidade. Também não tem nada a ver com um lugar de fogo onde as pessoas ficam queimando.
A quinta e última palavra é TÁRTAROS (“lugar de trevas”). Esta palavra ocorre na Bíblia apenas uma vez em 2Pe 2:4. O próprio texto declara que os anjos foram expulsos da presença de Deus, ou seja, onde está a verdadeira luz, para o exterior que são as trevas, privados da luz do céu onde moravam. Conforme diz o texto, esse “inferno” também não tem fogo, somente a escuridão da ausência de Deus. Além do mais, em harmonia com Apoc. 20:9,10,14 eles estão aguardando o Juízo Final quando, somente então, serão lançados no Lago de Fogo produzido pelo fogo que desce do Céu e que os destrói juntamente com os que rejeitaram a salvação de Cristo. Esta palavra, a última, também nada tem a ver com o inferno tradicional.
Surge então a pergunta: e o “fogo eterno” que Apoc. 20 diz que se formará depois do milênio, com o fogo e enxofre que desce do céu?
O FOGO ETERNO NA BÍBLIA
As passagens onde aparece a menção do fogo eterno são as seguintes:
Mat. 18:8
Mat. 3:12
Apoc. 14:11
Mat. 25:41
Marc. 9:43
Apoc. 19:3
Jud. 1:7
Luc. 3:17
Apoc. 20:10
A palavra grega para “eterno”, ou equivalente, é aion, que significa uma duração relativa ao que se refere. Pode estar falando que é eterno “sem fim”, ou que é eterno “enquanto dura”. Ou seja, precisamos examinar o contexto para saber se é eterno sem fim, ou eterno até que acabe.Em Apoc. 20:10 diz-se que serão atormentados pelos séculos dos séculos (aion ton aion, em grego, que quer dizer “para sempre”, “eternamente”, conforme algumas traduções). Mas esse “pelos séculos dos séculos” é previamente explicado no verso anterior, que diz que o fogo que desceu do céu os “CONSUMIU” (do grego KATAPHAGEN,a mesma palavra que Jesus utiliza na parábola do semeador para dizer que as aves COMERAM as sementes que estavam à beira do caminho – cf. Mat. 13:4); logo, serão atormentados “eternamente” até que toda a substância seja consumida, tendo como resultado, a destruição - que será “eterna”.Outro exemplo que nos ajuda a entender este “fogo eterno” é o texto de Judas 6,7, onde diz de forma clara que os anjos estão em trevas esperando o Juízo (o mesmo que diz Pedro, como já vimos) em “algemas ETERNAS” (aion). Ora, as algemas eternas serão tiradas quando chegar o Juízo e a condenação final, e a sentença for decretada, assim, a algema é “eterna” somente até que se cumpra o seu objetivo.
O verso 7 diz que o “exemplo do fogo eterno” é o da punição que caiu sobre Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas. Qual foi a punição de Sodoma e Gomorra? Estão queimando até hoje? Claro que não!
O apóstolo Pedro declara que Sodoma e Gomorra se tornaram em “cinzas” (2Pe 2:6) para mostrar o exemplo do que acontecerá aos que vivem impiamente.
Deus é amor (cf. 1Jo 4:8). Como podemos crer que Ele deixaria alguém ficar por milênios, pela eternidade afora, sendo queimado em dores inimagináveis por pecados de uma vida passageira?
Deus NUNCA falou isso; mas disse que o homem que pecasse, morreria (cf. Ezeq. 18:20); a consequência de comer da árvore da Ciência do Bem e do Mal era a morte (cf. Gên. 2:17).
Quem lançou o ensino da imortalidade não foi Deus, mas sim o diabo (cf. Gên. 3:4).
A PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO (Lucas 16:19-31)
O próprio relato já é considerado uma “parábola”. Nela, o justo não vai para o céu, mas para o simbólico “seio de Abraão”; também não se trata de “almas” (no conceito moderno espírita) no fogo, mas de corpo físico com dedo, língua e que sente calor e pede água para matar a sede.
O rico teve muitas oportunidades para socorrer a Lázaro, mas não o fez. Evidentemente não tratou mal ao desventurado que, sem dúvida o supunha o rico, estava sofrendo um castigo de Deus. Sua atitude foi similar a que expressou Caim quando respondeu: "Sou eu guardador do meu irmão?" (Gên. 4:9). Não maltratou a Lázaro, mas não foi misericordioso com ele. Adotou uma posição negativa frente a suas responsabilidades nesta vida, em vez de assumir uma atitude positiva. Não conhecia o verdadeiro significado do segundo grande mandamento da lei, que ordena amar ao próximo (ver com. Mat. 5:43; 22:39; 25:35-44).
Este rico, como a nação judia, não estava fazendo nenhum bem positivo, e por isso era culpado de um grave mal: apropriava-se de todas as vantagens que o céu lhe tinha concedido, desfrutando delas apenas para seu próprio prazer e complacência. Essa era a lição que Jesus queria ensinar com a parábola, conforme o próprio contexto da passagem nos esclarece. Não tinha nada que ver com o destino dos mortos, mas sim com a falta de compaixão que a nação judaica nutria pelos então considerados “ímpios”.
SURGIMENTO DA DOUTRINA DO INFERNO
É clara a intenção dos teólogos de concretizar na mente das pessoas a ideia de um inferno literal, como destino para aqueles que morressem desligados da salvação. Segundo Paul Johnson, em seu livro História do Cristianismo, “os escritores pastorais eram muito mais específicos a respeito do Inferno que do Céu; escreviam como se tivessem estado lá. Os três grandes doutrinadores medievais – Agostinho, Pedro Lombardo e Aquino – insistiam em que as penas infernais eram tanto físicas quanto mentais e espirituais, e fogo de verdade tomava parte dos tormentos” (2001, pág. 413).
A mitologia grega foi a grande influência sobre o cristianismo, com relação ao tema do inferno. Os gregos faziam uso constante da figura do Hades (o local onde eles acreditavam que a alma dos mortos permanecia ardendo em fogo eterno), o que foi posteriormente introduzido e desenvolvido na teologia católica e cristã como um todo.
A História Cristã demonstra que a doutrina do inferno desenvolveu-se paulatinamente, desde o início do catolicismo romano, e foi cada vez ganhando mais força e adeptos ao longo da Idade Média, chegando até os dias atuais.
CONCLUSÃO
Finalmente, o apóstolo Paulo ensina que mesmo os que morreram em Cristo não estão ainda habitando o céu, a não ser quando ocorrer a ressurreição. Eles não vão nem para o céu, nem para um lugar de tormento ao morrerem. Isso somente ocorrerá com a final destruição dos ímpios na volta de Jesus. Também não vão como almas sem corpo. A Bíblia ensina que se não houver ressurreição “naquele dia”, todos os que morreram em Cristo, mesmo eles, estarão perdidos (cf. 1Cor. 15:16-18).
É interessante notar como a doutrina da ressurreição dos mortos é pouco falada nos púlpitos que ensinam a vida após a morte, pois seria uma grande contradição tentar conciliar estes dois ensinos – ressurreição x recompensa logo após a morte. Imagine o caso de Lázaro: ser ressuscitado (ou retirado da "Glória" como ensinam alguns cristãos de hoje) e devolvido para a miséria deste nosso mundo doente!
Em Ezeq. 18:23 Deus declara que não tem prazer na MORTE do ímpio, não se compraz em seu tormento eterno. Perder a salvação, sofrer “conforme as suas obras” e receber a morte e o esquecimento eterno é a maior punição que Deus pode dar a alguém. É um verdadeiro sadismo se deleitar na dor prolongada de alguém. Deus não faz isso, nem mesmo no ato da morte, quanto mais na contemplação eterna de alguém em infinitas agonias.
Graças a Deus que sua Palavra nos informa: “não tenho prazer na morte de ninguém” (Ezeq. 18:32; 33:11), mesmo que seja ímpio. A extinção é a pena máxima.
Aproveita e veja também:
- A Glória de Deus e o fogo do inferno
- Como a doutrina do inferno entrou no Cristianismo?
Louvado seja o Senhor, pelo Seu infinito amor por todos nós, pecadores!
Melhore seus argumentos e defenda sua fé com grande poder!
Comentários
Duvida? Estude o novo testamento (sem White) e verás que é isso mesmo.
Isso só mostra seu alto grau de preconceito e seu frágil conhecimento do tema na Bíblia.
Estude mais!
E o pior é que tem milhões de pessoas que acreditam numa blasfêmia dessa, denegrindo a imagem de um Deus de amor e misericórdia, conforme relatada na Bíblia.
É claro que Deus é justiça também... mas daí da dizer que Ele vai condenar a eternidade de fogo os pecadores que não O escolherem, tem um diabólico abismo.
Somente uma pessoa com uma compreensão muito distorcida da Bíblia para acreditar num ensino satânico desses (cf. Gên 3:4).
O inferno existem, sim... é a sepultura onde as pessoas estão enterradas. Já um lago de fogo ardendo eternamente é fruto da mente do diabo para enganar os incautos.
Quanto ao tormento eterno:
(Mateus 25: 46) - E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
(Mateus 25: 41) - Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
(Lucas 16: 28) - Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
(Mateus 13: 42) - E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.
(Mateus 10: 28) - E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
(Apocalípse 20: 10) e o diabo que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos.
Aqui deixo para você refletir e responder sinceramente: - O que é esse fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos? -O que é esse lugar de tormento onde aquele rico foi, e de lá lembrava que tinha 5 irmãos vivos que poderiam ir pra lá também se não se convertesse? - O que é esse lago de fogo e enxofre, onde o falso profeta e a besta serão atormentados pelos séculos dos séculos?
Obrigado pela publicação e espero respostas, Joel.
Mas apenas para resumir:
1. O terno "eterno" não significa que o fogo arde eternamente, mas que suas "consequências" é que são eternas.
2. Não se pode utilizar parábolas (Lucas 16) para construir doutrinas, pois elas são meramente ilustrativas e não revelam, literalmente, a realidade. Apenas para clarear: se a parábola for tomada literalmente, então o inferno é tão perto do céu que as pessoas podem conversar entre si? Absurdo!
3. A Bíblia não ensina que Deus manterá por toda a eternidade os perdidos ardendo em fogo. Se assim o fosse, o diabo seria vencedor. O que a Palavra de Deus diz claramente é que o fogo consumirá, extinguirá, banirá PARA SEMPRE o mal deste mundo, queimando o pecado e todos os que se agarrarem a ele. Como eu deixo muito claro no texto, a epístola de Judas explica de forma límpida o que ocorrerá, quando compara este fogo "eterno" com aquele que caiu sobre Sodoma e Gomorra. Ou você acha que ainda existe uma tocha de fogo queimando no lugar onde antes existiam estas cidades?! Outro absurdo!
Estude melhor a Palavra de Deus e não deixe que o diabo transforme a imagem de um Deus de amor e perfeita justiça, em um Ser vingativo, cruel e implacável.
Um abraço.
pr.Andre Nalin Pr.nalin@yahoo.com.br
Realmente, é muito importante que se busque uma traduação bíblica mais aproximada das línguas originais. Conheço a Bíblia de Jerusalém, e concordo que é uma excelente alternativa em nossa língua.
Mas tenho algumas reservas para com a Tradução Novo Mundo, pois a considero muito tendenciosa, principalmente em textos messiânicos e cristológicos (por exemplo: João 1).
Um abraço.
Obrigado pelo comentário. Fico feliz em saber que colaborei para que vc conhecesse melhor esta heresia do fogo do inferno eterno.
Um abraço.
a sua exegese é bem torcida querido as parabolas de jesus e pura doutrina ! se nao é isso oque quer diser entao? jesus falou de coisas que nao existe para nos ensinar as coisas espirituais? quando foi que jesus fez isto? aguardo resposta!!!!!!
Um abraço.
Gilson.
Eu nunca acreditei no tormento eterno, mesmo quando era católico, porque sempre li a Bíblia.
É bom saber a verdade sobre este tema, parabéns pelo seu blog.
Ah, e se puder, visite o meu blog, ele tem um foco um pouco diferente:
www.feerazaoemfoco.blogspot.com
Um abraço!
Prof. Gilson, penso que é inegável, para todos nós, que todas as vezes que Deus fala sobre o destino final de ímpios e anjos caídos, Ele faz uso de uma linguagem não apenas EXPLÍCITA, mas sobretudo PESADA, DURA e ATERRADORA. Sem dúvida alguma, Deus não economizou palavras nem recursos lingüísticos para deixar bem claro para todos (crentes e ímpios, anjos bons e anjos maus) que o final de Seus inimigos será terrível. Numa linguagem popular, o "bicho vai pegar para ímpios e anjos caídos!" Por causa dessa linguagem que Deus usa, só podemos concluir que o fim de tais criaturas será muito, mas muito feio, sem dúvida! Quanto a isso, penso que todos nós concordamos, não é mesmo?
Por causa dessa linguagem EXPLÍCITA, PESADA, DURA e ATERRADORA que Deus usa para falar da sorte final dos réprobos, acredito que Deus pretende ENFATIZAR e DEIXAR BEM CLARO que ímpios e anjos maus serão castigados infindavelmente na Geena. Para mim, não tem sentido algum acreditar que essa linguagem empregada por Deus serve para enfatizar e para deixar claro que tais criaturas serão aniquiladas. (Afinal, não podemos nos esquecer que, se essa linguagem que Deus emprega não serve para enfatizar o tormento eterno, segue-se, logicamente, que serve para enfatizar o aniquilamento!)
Porém, quando você, prof. Gilson, defende o aniquilamento, você está dizendo que toda essa linguagem explícita, pesada, dura e aterradora serve, isso sim, para ENFATIZAR e para DEIXAR BEM CLARO, para todos os ímpios e anjos caídos, que Deus, DE FORMA ALGUMA, os castigará infindavelmente na Geena. Ou seja, essa linguagem explícita e aterradora seria uma espécie de "megafone celestial", por meio do qual Deus fala, alta e claramente, que Ele JAMAIS castigará infindavelmente os ímpios e os anjos caídos, mas que os aniquilará. Se o aniquilamento for mesmo uma doutrina ensinada na Bíblia, então toda essa linguagem serve para ENFATIZAR e para DEIXAR BEM CLARO para tais seres que, não importa o quão perversos e impenitentes eles sejam agora, Deus, de forma alguma, os atormentará perpetuamente na Geena.
Ora, prof. Gilson, diante disso que lhe falei, você não acha que sustentar o aniquilamento acaba se tornando uma maneira de levar uma espécie de "boas-novas" aos ímpios impenitentes e aos anjos caídos? Digo isso porque os ímpios e os demônios, ao ouvirem essa mensagem de Deus sobre seu destino final, terão CERTEZA ABSOLUTA de que JAMAIS serão castigados eternamente na Geena. Ao ouvirem essas boas-novas, eles pensarão: "Ufa, como é bom saber que Deus, por meio de Sua palavra, nos dá TOTAIS GARANTIAS de que, não importa o que façamos agora, Ele, EM HIPÓTESE ALGUMA, nos castigará eternamente na Geena! Afinal, ser aniquilado instantâneamente é infinitamente melhor que ser castigado perpetuamente na Geena! Sendo assim, vamos aprontar o máximo que pudermos, pois o máximo que Deus nos fará, no final, é nos aniquilar!" Enfim, Prof. Gilson, você não acha que, em última instância, acreditar, defender e ensinar o aniquilamento é o mesmo que levar uma EXCELENTE NOTÍCIA para todos os inimigos de Deus? Afinal, é inegável que ser aniquilado é INFINITAMENTE MELHOR que ser castigado infindavelmente por Deus, concorda comigo? Entre ser atormentado eternamente e ser aniquilado num piscar de olhos, seguramente Satanás e todos os ímpios impenitentes desejarão, ardentemente, esta última opção!
Embora eu respeite seu ponto de vista sobre esse assunto, pr. Gilson, por essa e por outras eu não acredito no aniquilamento de ímpios e demônios. Para mim, acreditar no aniquilamento inevitavelmente faz com que toda a linguagem explícita, pesada, dura e aterradora que Deus usa, a fim de falar do destino final de Seus inimigos, transforme-se, pelo incrível que possa parecer, numa excelente mensagem para ímpios e demônios.
Um forte abraço, pr. Gilson, e continue sob a bênção de nosso Deus.
No texto e nos comentários acimas eu já expus claramente os motivos que me levam a crer assim.
Um abraço.
Gilson.
Você prefere viver está vida até a morte, depois causar uma grande decepção ao nosso Pai Celestial e Observar de Frente sua sentença, depois ser Jogado num Lago de Fogo e sofrer até seu corpo virar cinzas para nunca mais existir ENQUANTO aqueles que buscam a vida eterna herdarão a TERRA que se tornará um Paraíso e viverão com DEUS no Reino de DEUS PARA TODO O SEMPRE? Segue a lógica: VIDA ETERNA = FELICIDADE ETERNA por estar vivo usufruindo!
MORTE ETERNA = DESPREZO E TRISTEZA ETERNA por não existir e não usufruir!
Não deixarás a minha alma no inferno nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção" (Sl 16:10). Que a passagem falava acerca de Jesus é confirmada por Pedro em Atos 2:27-34.
Tanto não existe "inferno de fogo" que o inferno é que será lançado no lago de fogo (Ap 20:14). Fogo lançado no fogo? O texto se refere que depois do milênio, no juizo final, não havendo mais morte, então simbolicamente o inferno (sepultura) e a própria morte serão lançados no lago de fogo, isto é, deixarão de existir; assim como serão lançados os homens impios (v 15)
A palavra "inferno" é uma tradução da palavra latina "infernus", que por sua vez foi traduzida de duas palavras originais em que a Bíblia foi escrita: Sheol, do hebraico, e Hades, do grego. Em ambas as línguas significam "cova profunda", interior da terra, sepultura comum da humanidade.
Mas a maioria prefere a versão da desviada igreja de roma de um inferno de fogo onde as pessoas estão ardendo, antes do juizo final. Roma criou também o purgatório (ano 503), para os que morreram sem cometer o pecado mortal; e o limbo para as crianaçs que mroreram pagãs. Criou tudo isso porque havia mentido que o homem tem uma alma imortal que sai dele por ocasião da morte, então teria que achar um lugar para esta alma.
Mas o que a Bíblia diz é que o homem "foi feito uma alma vivente" (Gn 2:7); que por ocasião da morte nenhuma alma sai do homem, mas o "espírito" soprado no homem é que volta a Deus que o deu (Ec 12:7). Jesus e Estevão entregaram o espírito a Deus e não uma alma (Mt 27:50; At 7:59)
Os crentes acreditam numa ressurreição, por estão mortos até a vinda de Cristo; e como existe esta esperança de viver novamente Paulo simbolou como estando "dormindo"; pois quem dorme acorda (I Co 15; I Tess 4:13-18)
Caso não houvesse essa ressurreição, Paulo disse que teríamos perdido nosso tempo e a fé teria sido em vão, e os que morrerão em Cristo estarião perdidos, e nós os mais miseráveis dos homens (I Co 15:16-19)
Gostei muito do seu texto e das explicações, ficou bem completo.
"É interessante notar como a doutrina da ressurreição dos mortos é pouco falada nos púlpitos que ensinam a vida após a morte, pois seria uma grande contradição tentar conciliar estes dois ensinos – ressurreição x recompensa logo após a morte."
Você tem toda razão, eu nunca havia pensado sobre isso. Realmente seria estranho tais denominações falarem sobre esse assunto no púlpito, pois acredito que causaria um mal estar muito grande entre seus membros e muitos até abandonariam tal lugar.
Parabéns pelo blog!
Rosana
Irmão é SIMPLES: Se Deus não ANIQUILAR os pecadores, então o PECADO será ETERNO. Satanás será Eterno!! os ímpios serão Eternos!!
(E eu aqui achando que a imortalidade era só pra os Justos e Santos, rsrs)
Ou Seja, Isso não será o solução para o pecado.
Lembra quando Deus falou (parafraseando) que o pecado não mais existirá?
Se a visão de um lago eterno for Real então Deus está mentindo!! Pense no absurdo que é acreditar no tormento eterno! Você quer dá a imortalidade pro Pecado, pra Satanás e pros ímpios! Que absurdo CARA!
Que Deus tenha mesericórdia de ti, pois esse pensamento é assustador! e bela postagem Pr. Gilson
A única coisa que lhe falo cuidado com as coisas que posta,afinal Deus usa esses termos para alertar as nações que se esquecem Dele (salmos 9:17).
Senhor Gílson tenha o devido cuidado.
Depois que descobri na Bíblia essa heresia do inferno de foto eterno, não posso continuar pregando a mentira, como muitos fazem por ai.
Sugiro a você a mesma coisa: cuidado...
pois muitos que estão usando o nome do Senhor, mas desprezam Sua lei, não serão "cobertos pela graça" no último dia (veja em Mateus 7:21-23)... depois procure aqui no blog o significado de "iniquidade" nesta passagem de Mateus 7 (anomia).
Que o Senhor abra teus olhos!
Um abraço
Gilson.
Digo que notícia excelente é o Evangelho de Jesus, que deve ser pregado AGORA!
Voce esta equivocado irmao. Voce esta questionando um espantalho. Nós, mortalistas e aniquilacionistas nao cremos que os impios nao serao punidos. O impio nao sera aniquilado "num de olhos", ele sofrera a punição equivalente aos seus pecados e somente apos isso será aniquilado. Ou voce acha que um fornicador terá a mesma sentença que será aplicada a Hitler? Entao vc acha que uma punição, para ser efetiva, tem que ser eterna? Vc, como pai, puniria eternamente um filho seu por causa de um erro que nao é eterno? Ou entao deveriamos aprisionar um assassino em serie e um estuprador eternamente numa prisao para que a punição seja realmente efetiva? Voce pensou bem em seus argumentos antes de posta-los aqui? Desde quando ser aniquilado é melhor do que viver a eternidade junto a Cristo e a Deus?
Um abraço
Gilson.