Ordenação de Mulheres ao Ministério

Estou aproveitando para atualizar esta postagem, pois uma amiga me pediu para indicar algum material sobre o tema da ORDENAÇÃO DE MULHERES AO MINISTÉRIO na Igreja Adventista.

Hoje em dia é comum aparecerem nos programas de TV e Rádio, mulheres que se apresentam com títulos ministeriais: Pastoras, Bispas, Reverendas, etc.


Algumas igrejas, inclusive, costumam denominar também a esposa do pastor como "pastora". Como exemplo, há uma grande igreja evangélica brasileira, com vários seguidores entres as "celebridades", e há alguns anos envolvida em problemas judiciais, que é liderada por um "apóstolo", cuja esposa é chamada de "bispa" (título que tem se tornado comum em algumas denominações).

Certa ocasião recebi um e-mail questionando sobre a posição Adventista para a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Afinal, por que a Igreja Adventista do 7º Dia não tem "ainda" muitas "pastoras", devidamente credenciadas a exercerem a função que, atualmente, só é reservada a homens? 

Será machismo? 
Preconceito? 
Mera ortodoxia? 
Conservadorismo?

Sei que o tema é polêmico, e vou "mexer em um vespeiro"... mas... faz parte do objetivo deste blog levar vocês a refletirem sobre temas importantes da vida denominacional dos Adventistas.

É certo que as mulheres exercem um papel importantíssimo na Obra de Deus, e desempenham tarefas e atividades que são peculiares à sua natureza feminina. 

O Ministério da Mulher veio como uma fantástica ferramenta de mobilização do contingente feminino que a Igreja dispõe, levando-as a uma maior participação no trabalho missionário e nas demais atividades eclesiásticas.

Como consequência desta crescente participação da mulher no dia-a-dia da Igreja, este tema da ordenação de mulheres ao ministério tem sido continuamente debatido entre os Adventistas, sendo inclusive objeto de deliberação em algumas das últimas Assembleias da Conferência Geral.

Pessoalmente, creio que o Senhor não deseja que as mulheres sejam ordenadas como "pastoras", pelo menos não "ainda". Creio nisso pelos seguintes motivos:

1. O clamor pela ordenação de mulheres surgiu, ao meu ver, mais como uma reivindicação do movimento feminista americano, do que como um estudo teológico da função ministerial no Novo Testamento. Como um anseio por "mais espaço", a liderança feminina da Igreja nos Estados Unidos começou a questionar sua participação também nas fileiras ministeriais. Lá, já é possível uma mulher ser ordenada como "Anciã", porém hoje a ordenação ao ministério não tem valor para a Igreja a nível Mundial.

2. Este tema já foi levado à votação por 2 vezes em uma Conferência Geral, e em ambos os casos ele foi rejeitado. Para mim, este é um claro demonstrativo de como Deus vê a questão da ordenação feminina. Creio no que Ellen White escreveu sobre esta reunião representativa dos "delegados" das Igrejas e, se Deus não permitiu que este tema fosse aprovado pela Igreja Mundial, creio que é porque Ele não deseja que isto aconteça agora.

"Mas isso não equivale a dizer que as decisões de uma Associação Geral composta de uma assembléia de homens representativos e devidamente designados, de todas as partes do campo, não deva ser respeitada. Deus ordenou que os representantes de Sua igreja de todas as partes da Terra, quando reunidos numa Associação Geral, devam ter autoridade. O erro que alguns estão em perigo de cometer, é dar à opinião e ao juízo de um homem, ou de um pequeno grupo de homens, a plena medida de autoridade e influência de que Deus revestiu Sua igreja, no juízo e voz da Associação Geral reunida para fazer planos para a prosperidade e progresso de Sua obra" (Ellen White, A Igreja Remanescente, pág. 67).

Portanto, se o tema não foi aprovado pelos delegados reunidos na Assembléia Geral é uma razão muito forte para não ficarmos perdendo tempo com os "porquês" da questão.

3. Há registros históricos de que a própria Ellen White rejeitou ser chamada de "ministra ordenada", e chegou mesmo a receber uma "credencial" com este título, mas pediu para que isto fosse retirado do documento. Ou seja, ela não via que a mulher devesse exercer este papel que, no Novo Testamento, é exclusivo dos homens. Por algum motivo, Deus quis que fosse assim.

É importante destacar que Ellen White não "bateu o martelo" sobre esta questão, conforme bem esclarecido no livro "Filhas de Deus", publicado pelo EGW Estate:

"A questão da ordenação das mulheres não teve prioridade na agenda de Ellen White durante sua vida. Suas melhores energias foram dirigidas a alcançar maior unidade e mais profunda espiritualidade na igreja" (pág. 252).

Acredito que talvez chegue o momento em que as mulheres devam ser ordenadas ao ministério, com todos os deveres e responsabilidades que os homens mantêm. Mas creio que esta hora ainda não chegou.

Como mencionei no início, este é um tema que sempre gera muita polêmica. 

Um dos estudiosos Adventistas que mais escreveram sobre este assunto foi o Dr. Samuel Pipim, contrário à ordenação feminina. Os que gostam de Inglês podem encontrar um bom material dele sobre as razões teológicas para sua rejeição (clique aqui). 

Em Português, há um excelente trabalho de conclusão de curso de um aluno de Teologia do UNASP, orientado pelo eminente Dr. Timm (clique aqui), abordando os argumentos a favor e contra a ordenação de mulheres ao ministério Adventista.

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Sei que vão me chamar de "machista" (rsrsrs), mas minha posição não tem nada que ver com isso. 

Apenas creio que, em alguns temas, o Senhor definiu distinções claras sobre a participação de homens e mulheres, e me parece que a ordenação ao ministério é um deles.

Mas estou sempre aberto a mudar de opinião, em face de algo concreto e de uma sinalização divina.

veja também:
- Qual a obra de um pastor da IASD?





Comentários

Anônimo disse…
Pr. Gilson;
concordo com tudo escrito pelo Pr. (ou seja, confio na vontade Divina, mesmo que neste momento aos olhos humanos ela não seja tão clara).

Porém, para apimentar o vespeiro, gostaria de saber porque na China a Igreja permite mulheres nestes tipos de cargo (se não me engano na Adventist World de Maio/09 têm uma reportagem que destaca mulheres em cargo de liderança).

Um abraço, parabéns pelo seu Ministério;


Fernando Machado
Gilson Medeiros disse…
Caro Fernando, na Conferência Geral ocorrida em Utrech, a Divisão Norte-Americana solicitou nova revisão do tema, e abriu-se uma "brecha" para que as Uniões e Divisões pudessem analisar individualmente a questão da ordenação feminina ao ministério.

Mas, tal permissão não vale para a Igreja a nível mundial, como ocorre com a ordenação do pastor.
Luiz Mattos disse…
Ola Gilson,Quero apimentar isso mais um pouco.rsrsrs

No novo testamento temos mulheres em cargo de confiança liderando a igreja.
veja : 2 João 1 : "O presbítero à senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade....

Ou seja mulhers Presbiteras. E no meu dicionario biblico a palavra e tambem usada para ancião é pastor ou lider antigo da igreja, aquele que administra.

Enfim a Igreja Adventista tem uma posição oficial que é Não, mas sabemos que a pressão de paises Europeus e do Norte da America e forte e espera o amuderecimento ou que a igreja aceite isso com mais naturalidade para que isso se torne normal.
Os tempos sao outros... Mulhers tão bem ou melhores que os Homens.
Mas como você disse vamos esperar a Conferencia que é a "Voz de Deus" descidir.

Mas por opnião propria eu sou contra. No Brasil nossa igreja não precisa temos pastores ate de mais.
Se algum pais precisa de lideres e não tem, capicite quem quer e vamos!

No mais é isso
Obrigado um abraço

Luiz Mattos
pr.luiz@advir.com
projeto arautos.
Gilson Medeiros disse…
Prezado Luiz, obrigado por seu comentário.

Apenas a título de esclarecimento, a palavra "presbítero" em 2Jo 1 não se refere à "mulher eleita" (possivelmente alguma irmã piedosa para quem a carta foi originalmente destinada). Esta palavra refere-se ao próprio João, este sim um autêntico líder "ordenado".

Um abraço.
Unknown disse…
Boa tarde Pastor e Prof.Gilson. Sou Pedro Fernandes, IASD de Espinho, norte de Portugal, tenho 76 anos, fui o pioneiro da IASD desta cidade, sou 1º Ancião em serviço este ano.
Estive vendo e lendo este seu interessantíssimo Blog, vim aqui "parar" pela busca de informações sobre um curso de Teologia. Achei interessante a discussão do tema sobre "mulheres ordenadas Pastores" porque precisamente a IASD de Espinho está sendo dirigida por uma Pastora. Como já tenho 55 anos de membro de Igreja, sei apreciar bem o trabalho e tantas vezes a canseira, dos pastores. Por aqui já passaram muitos, pois 54 anos é a idade da Igreja a que estou ligado desde a sua fundação nesta cidade. Digo-lhe que poucos pastores trabalharam aqui como esta "Mulher" trabalha, incansável, atenta, organizada, visitando os irmãos esquecidos da Igreja. Enfim, só lhe digo que valeu bem a pena, para a obra de Deus a aparente excepção á regra geral, de ordenarem esta mulher Pastora. Todos aqui estão contentes com a actuação desta serva de Deus. Penso que em Portugal há 3 mulheres ordenadas Pastoras. Mas eu não sabia da decisão da Conferência Geral. Não quero de maneira nenhuma trazer discussão sobre o tema apenas dar conhecimento da nossa experiencia aqui.
Apresento as minhas cordiais saudações em Cristo, extensivas a todos os que lêm este excelente Blog. Parabéns Prof. Gilson e que Deus nosso Pai o abençoe na sua excelente tarefa. MARANATA!
Gilson Medeiros disse…
Caro irmão Pedro, muito obrigado por seu comentário!

Fico feliz em saber que nossas irmãs em Portugal estão desempenhando esta obra com amor e dedicação. Quem sabe não é esta a vontade de Deus?! Talvez Ele use a experiência dos nossos queridos irmãos portugueses para servir de "modelo" para a Igreja a nível mundial. Vamos esperar para ver!

Sei da idoneidade do Pr. Teixeira, presidente da União Portuguesa, e estou certo que ele sempre procura fazer o melhor para o crescimento da Obra de Deus ai em sua região.

Por favor, transmita meu sincero abraço à pastora de sua congregação, e diga-lhe que estamos orando para que o Senhor a cubra das bênçãos do Espírito Santo.
Jieverson Azevedo disse…
Olá Professor Gilson Medeiros, sempre leio o seu blog e sempre concordo com vossa posição, no entanto nesse post, vou discordar do senhor, ao senhor mencionar Ellen White, como já vimos temos que analisar o contexto em que a Eminente profetisa do Senhor vivia, ou seja ela vivia em um ambiente racista e machista, e escreveu para o povo no final dos tempos porém com uma linguagem e costumes próprios de sua época, e esse pode ser um dos motivos para ela rejeitar os títulos que lhe eram dados nesse sentido, outra questão que se coloca em voga é a necessidade de se regulamentar oficilmente, ou negar oficilmente, pois como sabemos a Igreja Adventista é Mundial e mundialmente segue os mesmos preceitos apesar de termos constumes diferentes em todos os lugares do mundo, pois caso contrário as mulheres de determinados locais seriam mais cristãs, ou preparadas para a obra do que em outros lugares, pois poderiam pregar servir como pastoras em um lugar e outro lugar não. Qual seria a posição da igreja caso uma mulher pastora fosse escolhida em nivel local para a liderança e fosse enviada a pregar em uma de nossas igrejas no Brsil, isso causaria muita estranhesa e até indignação por parte das mulheres de campos que não permitem que as mesmas sejam pastoras. Resumindo temos que viver no mundo e diferenciar o que é costume do que é princípio, e creio que O ministério exclusivo a homens seja costume de uma época machista e não um princípio e como costume é passivél de mudança... espero ter contribuido com o debate...
Gilson Medeiros disse…
Prezado Jieverson, agradeço demais seu comentário!

Respeito plenamento sua visão do tema, e também creio que pode existir algum elemento cultural neste assunto.

Também creio na direção do Senhor sobre a IASD, e na hora exata em que o ministério feminino se tornar uma necessidade à missão, isso acontecerá!

Vamos continuar em oração para que Deus dirija toda decisão da Conferência Geral, e assim a Igreja dEle cresça cada vez mais.

Um abraço.
Gilson.
vani e anjo disse…
ola pastor Gilson, sou adventista do sétimo dia a 30 anos, de batismo tenho 23, moro hoje na holanda, em Amsterdam temos uma pastora chamada Suzzane Portela, uma mulher maravilhosa, inteligente e temente a Deus, formada em teologia pelo UNASP, e hoje, nossa pastora de adventista de língua portuguesa-hispânica.
não concordo com seu comentário embora eu o respeite, acho que isso é machismo e vindo de uma cultura medieval machista, que tinha a mulher como objeto, somente para procriação, na vida da pastora Suzzane eu posso ver claramente a imagem de Cristo refletida, ja temos varias pessoas prontas para o batismo em apenas um mês e meio que ela esta conosco, o trabalho dela é maravilhoso pois ela mostra claramente Jesus não só em suas palavras mais em seus atos também.
quanto a associação geral, nem sempre esses homens estarão certos pelos simples fatos de serem homens e como tais falhos, falo isso não por mim mesmo mais baseado em uma outra mulher pastora chamada Ellen White, o fato ocorreu quando os dirigentes da associação geral em 1883 acharam que deveriam colocar 5 pessoas para corrigir os escritos dela, quanto a isso ela respondeu:"A palavra que me foi dada é: 'Repreende fielmente aos que desejem empanar a fé do povo de Deus. Escreve as coisas que eu te darei, para que fiquem como testemunhas da verdade até o fim do tempo.' Eu disse: 'Se algum cidadão de Battle Creek deseja saber o que a Sra. White crê e ensina, que leia os seus livros que foram publicados. Meus trabalhos não seriam nada se eu pregasse um evangelho diferente. O que escrevi é o que o Senhor me ordenou escrever. Não me foi dito para alterar o que enviei.'"
então amado irmão. prefiro acreditar em testemunho e resultado e é isso que vejo na Pastora Suzzane e em muitas outras ao redor do globo.ora vem senhor Jesus!!!
Gilson Medeiros disse…
Olá, Vani. Sinto que vc tenha interpretado esta questão meramente como machismo. Neste caso, a Bíblia é um livro machista. E ponto.

Quanto ao belo trabalho que sua pastora está realizando, isso não é a prova de que as mulheres devam ser "ordenadas" ao ministério, pois conheço inúmeras aqui no Brasil que fazem um trabalho semelhante e que não são ordenadas "pastoras".

Mas respeito seu ponto de vista, apesar de discordar dele.

Um abraço.
Gilson.
Andre disse…
Aqui nos Estados Unidos a experiencia tem sido interessante. Eu estava na conferencia Geral em Atlanta e novamente foi votado um comissao para estudar o assunto que ja foi decidido e resolvido ha dez anos atraz. Novamente 11 das 13 Divisoes votaram contra o assunto contra. Somente duas (America e Europa) votaram a favor da ordenacao. Portanto, isso e um assunto nao de uma conciencia teologica e do Espirito de Profecia, mas uma direta acao dos Americanos.

Em carta recente o Presidente da Divisâo Norte Americana Dan Jackson admitiu que foi um erro e escreveu o seguinte

The conclusions that NADCOM has come to are the following:
a) From 2009 through 2011 the North American Division Committee did not have the
authority to vote a policy (E-60 – with the inclusion of the word “commissioned”)
that was out of harmony with the General Conference E-60 Policy.

The Administration of the North American Division takes full responsibility for failing to do
sufficient research into the constitutional issues that impacted our decisions. In bringing this
matter to the floor in 2010 and 2011 we were doing so under the assumption that the North
American Division had a constituency separate and distinct from the General Conference.
Unfortunately, we were wrong and we sincerely apologize. During our 2012 Year-end
Meeting we will provide time for questions and further explanation of this matter, if
requested.


http://www.adventistchurchconnect.com/site/1/docs/E-60_Update_Letter_Dan_Jackson.pdf

Foi um êrro. Mas e agora. O que vao fazer por exemplo com a Pastora Terezinha Barbalho da Igreja de Richmond...Quando as pessoas se desviam da Biblia e do Espirito de Profecia tudo desaba.
Gilson Medeiros disse…
Prezado André, obrigado pelo comentário.

Um abraço.
Gilson.
Anderson disse…
Olá pastor, esse tema ainda continua sendo polêmico entre os adventistas. Mas creio que um dia isso vai acabar e outras Divisões vão acabar aceitando. Até pq se fizer uma pesquisa mundial no seio adventista...veremos que uma parcela grande aceita a ordenação de mulheres. Mas como sempre isso fica nas mãos dos lideres....é barrado.

O senhor bem sabe que o número de pastoras nos EUA já é bem grande. A Dr. Hyveth Williams é uma conhecida pastora...pastoreou a Campus Hill Seventh Day Adventist Church da California e outras mais...hoje é professora de teologia na Andrews University. Na Conferencia Geral em Atlanta tivemos outras pastoras presentes (não foram apresentadas como pastor)....sendo que uma foi oradora durante a semana...pastora Brenda Billingy da Metropolitan Seventh Day Adventist Church. E temos várias outras grandes congregações adventistas com mulheres pastoras..sendo oficial ou auxiliar. Na Europa também temos muitos relatos. A China é outro grande exemplo que nos chama atenção...principalmente a mega igreja adventista de Beigwan com 7 mil membros e tendo como pastor uma mulher. As mulheres ganharam terreno no pastorado na China. No entanto creio que essa discussão teológica entre os adventistas um dia vai acabar. Com todo o respeito que tenho ao senhor e aqueles que são contra...mas os críticos e os defensores tem problemas na argumentação. A Bíblia não é clara sobre o assunto dizendo ser contra e muito menos sendo a favor. O único texto problemático que os adventistas não usam é a declaração paulina sobre mulheres ficarem caladas na igreja. Nos demais, creio ser apenas uma adaptação cultural. Mulheres não podiam entrar no templo e muito menos cantar no coro. Isso não existe mais. Nem mesmo o fato de EGW ter rejeitado o titulo de ordenação deve ser uma regra a todas as mulheres.Pelo menos não conheço nenhum texto de EGW criticando o papel da mulher no pastorado. Enfim, Deus é muito maior que tudo isso. Tenho visto que as mulheres já são e podem ser ótimas pastoras. O adventismo tem a ganhar e não a perder.
Gilson Medeiros disse…
Caro Anderson, obrigado pelo comentário.

Vamos aguardar o desenrolar deste assunto no meio Adventista, e ver qual o caminho que o Senhor deseja para Sua Igreja nesta questão.

Um abraço.
Gilson.
Francisca disse…
Acredito que essa questão ainda será palco de muitas discussões ate chegarmos num consenso, no entanto, é inquestionavel o crescimento da mulher na sociedade e na igreja, vários papéis são por ela assumidos: mãe, esposa, trabalhadora, missionaria, dentre outros. Acredito que a questão principal não esteja relacionada com a capacidade da mulher para o exercício do ministerio pastoral e sim com as conseguências de mais uma atribuição por elas assumidas. Contudo, os tempos mudaram, hoje em dia as mulheres são maioria, são lideres em suas igrejas e bastante comprometidas, agora se devem ou não ser pastoras, assumir mais essa responsabilidade, o Senhor vai nos responder, e se for de sua vontade não há elemento cultural que a impeça de acontecer. Oremos para que Deus conduza essas discussoes e que sua vontade seja aceita, seja ela qual for, pois Ele sabe o que é melhor para sua igreja.
Eudizamor Pereira de Melo Junior disse…
Mulheres no ofício de pastoras??? Isso é anular as palavras de Paulo em I Co 14:34 a seguir e I Tm 02:11 a seguir. Se Paulo não permitia, então significa que também não devemos permitir hoje também. Paulo vai além e chama de anátema o evangelho que é anunciadod e forma diferente. Uma mulher no púlpito é atropelar o que está escrito. Sei que este comentário poderá não ser aprovado pelo autor do blog, pois sei que o mesmo não deseja que esta verdade vá adiante, visto que aceitam uma mulher pregadora.
Darlane Costa disse…
Meu grande sonho é cursar teologia, mas quando me deparo com essas argumentações penso que pode ser uma perca de tempo. Mas queria tirar uma duvida: Se eu realmente me formar em teologia um dia que tipo de cargo poderei exercer na igreja adventista? Terei que trabalhar como voluntaria?
Gilson Medeiros disse…
Olá, Darlane.

No que hoje é pratica na IASD da América do Sul, uma mulher com formação em teologia poder ser professora, mas ainda não têm autorização para exercerem o ministério como "pastoras".

Um abraço.
Gilson.
prcarlospower disse…
Minha filha tinha apenas 7 anos quando decidiu que ia fazer Teologia sem pressão nenhuma. Eu queria que ela fosse médica, mas quanto mais o tempo passa, mais convicta ela está que vai fazer Teologia. Tenho certeza que ela está sendo chamada para fazer a obra do Senhor e estou muito orgulhosa, pois vou ter uma filha pastora que vai contribuir para a obra do evangelho aqui na terra.


passos2 disse…
Existem outras questões, que são ainda mais espinhosas do que essas, e que vai além do que o apóstolo Paulo falou.

Na família ideal de Deus, a mulher sempre cuida dos filhos, ajuda a administrar o Lar e cuida do marido. Prov. 31. O marido é o provedor e a mulher é a cuidadora do Lar. Ellen White diz que a maior profissão do mundo inteiro é ser Mãe e Cozinheira. Ah! Mas vai falar isso para uma feminista.

Um homem pastor pode viajar e ficar longe de casa e voltar para ver os filhos que estão em boas mãos. Os filhos tem mais facilidade em ver o pai longe do que a mãe. Mas uma mulher ficar longe dos filhos é um problema grave. E nas últimas décadas, as mulheres cada vez mais longe de casa, tem se tornado um grande mal para a humanidade.

Existem outras questões mais complicadas ainda como a sexualidade e o emocional, mas que não dá pra falar tudo aqui...

E Deus conhece seus filhos, homem e mulher e sabe o que faz....
Iran disse…
Penso que uma coisa é uma mulher no púlpito, inclusive das quais ouvi sermões inspiradores, outra é a atribuição do cargo de pastor, com inúmeras atribuições que dizem menos respeito à pessoa que ao crescimento da obra. Assim, se mulher ou homem talvez o contexto social, político e ecônomico defina o "melhor recurso". A liberdade religiosa no Brasil é diferente da Nigéria, por exemplo, para se fechar a questão. Confiar o cargo a uma mulher em nosso contexto talvez fosse mais um jugo desigual que um reconhecimento, ja que aquelas podem contribuir - e muito tem contribuído - com outros ministérios nao menos importantes.
Anônimo disse…
Pastor Gilson, estou decepcionadíssima com você e seu comentario machista. Sei que cada pessoa tem o direito de pensar como queira, mas, essa postura vinda de um pastor é muito decepcionante. Não espero que responda ou suba este comentario na página, só lamento muito.
Gilson Medeiros disse…
Sinto tê-la decepcionado tanto, mas só tenho compromisso com a verdade da Bíblia, e escrevi apenas aquilo no qual acredito.

OBS.: Não sou pastor, como deixo claro no meu perfil aqui do blog.

Um abraço
Gilson.
Flávio Gomes da Silva disse…
Olá Gilson Medeiros!
minha posição como leigo é a mesma do sr. Só uma pergunta: Jesus na bíblia tem uma representação de pastor? Se sim, deve-se levar isso em consideração para a O.M.?
Unknown disse…
Anonimo
Olá Gilson Medeiros!
Ao ler os diversos comentarios; eu pude ver que embora sejam de pessoas da mesma denominação‚ não existe um consenso.
Portanto quero deixar meu parecer sobre esse assunto.
Tenho observado que algumas mulheres ao ocuparem o cargo de pastora tem realizado um otimo trabalho‚ contudo‚ isso tem sido excessão. pois também conheço alguns casos de mulheres que ao ocuparem o cargo‚ agiram como verdadeiras delegadas.
Sem contar outros casos mais aberrantes com que tenho me deparado.
Contudo‚ uma coisa eu vi em comum em todos esses casos‚ o uso de argumentos infundados na tentativa de Justificar um modismo que surgiu em grande parte devido a influencia do movimento feminista e que infelizmente tem ganhado o apoio de boa parte da sociedade e de pessoas das mais diversas denominações.o que é muito triste de se ver‚ pois todo esse alarde e movimento nada tem haver com a valorização da mulher mais sim com uma inversão de valores que tem causado uma verdadeira confusão e contribuido com a distorção dos textos das escrituras‚“ a suprema regra de fé e conduta” portanto‚acredito que o uso de certos argumento tais como “se homens e mulheres são iguais‚ então ambos tem direitos iguais” ‚“se homens e mulheres podem ocupar as mesmas funções na sociedade então porque não na igreja?” além de não ter base para apoiar a ordenação de mulheres‚ ainda se choca com os fatos‚ pois em parte alguma das escrituras seja no antigo ou no novo testamento se ver algum caso em que alguma mulher tenha sido levantada por Deus para liderar o povo.
Portanto usar tais argumentos na tentativa de Justificar algo que surgiu em grande parte devido a influencia do movimento feminista e que só contribuio com essa inversão de valores e papeis sob o pretexto de que os homens são machistas é no minimo ignorar os fatos‚pois nem toda mulher concorda com a ordenação de mulheres ao ministerio. e nem por isso são machistas .
Portanto acredito que homens e mulheres tenham igual valor perante Deus‚ mais isso não significa que ambos tenham recebido papeis e funções iguais no lar e principalmente na igreja.
Portanto que cada um(a) analise e reflita com seriedade sobre esse assunto.

Um abraço.
Unknown disse…
Quem assistiu a conferência deste ano da A.G percebeu claramente o que ocorreu, uma clara divisão interna na questão entre ordenamento e comissionamento a pasmem: Ameaças diretas ao líderes! A "conformidade", o cômico que a lição do Denis Fortin caiu no meio da pancadaria... está claro que a Bíblia (e aqui recuso qualquer tentativa de colocar EGW no meio do cerne) apresenta a possibilidade de das mulheres serem ordenadas / comissionadas de fato (sem distinção de sexo), uma vez que não existe o impedimento de chamado a missão (este é o cerne central e vital). Achei incrível também o silêncio da DSA ao ponto que 3 dias após a reunião terem soltado uma nota em seu site enquanto todas as outras divisões acompanhavam ao vivo tudo (Foi o cenário perfeito para Wilson). Tive a oportunidade de assistir os delegados e vi claramente uma Igreja dividida, de um lado a NAD e países com IDH alto e incrivelmente com DNA de protestantes de verdade (Veja o que o Reitor do Curso de teologia da Andrews afirmou em sua fala e outros) e do outro lado a DSA em silêncio brutal com a África e países que sempre foram acostumados a não pensar e aceitar ordens (culpa dos espanhóis e portugueses). Talvez eu tenha sido um dos únicos adventistas na DSA que se posicionaram e compartilharam informações (fiz transmissão das informação em tempo real) e me manifestei até mesmo pra revista adventista tendo resposta de esquiva total do editor chefe quanto a vários fatos que observei. Vejo que custo será alto e que divisões já deixaram claro que vão manter seu projetos (sou a favor que cada um cumpra a missão dentro de sua localidade e sua realidade). Um exemplo clássico é revista adventista com uma matéria recente onde apresentou uma "pastora" na China que ergueu 400 Igrejas! Por acaso vamos recusar tal título, salários e outros a uma serva como essa? O mais curioso que EGW (uma mulher) desempenha um papel de voz ativa ainda na Igreja (cômico). Acredito que cada Divisão conhece seu público, a vida local, os anseios sociais (igualdade de oportunidade na missão) e sabe quais desafios enfrentariam no cenário. Acredito também que precisamos ver o que é questão fundamental e o que é questão secundária (está que nos divide sempre). Eu apoio a NAD e outras divisões e entendo que qualquer ameaça realizada pelo Wilson e outros deve ser combatida firmemente, inclusive com recursos financeiros (se ele cumprir tais ameaças meus dízimos irão diretamente pra eles, falo isso sem peso algum em minha consciência, pois, eles vão precisar de apoio e não Wilson e DSA), aqui é ilha de prosperidade e muitos países europeus não. Por fim, saliento que os homens não foram feitos para se governarem e sim para que Deus através de sua Palavra nos guie, se não existe um impedimento direto na Bíblia então precisamos respeitar a decisão dos membros dentro do cenário local (existe apoio evidente de quem é favor vinda dos membros, em especial gerações jovens que estão cansadas de hipocrisia, intolerância e politicagem dentro da organização.

Acredito que o estrago será grande a partir do ano que vem até mesmo nas finanças mundiais com equiparação de repasses, mas, é o preço da busca pelo poder e autoridade humana. Ventos fortes sopram atualmente, mas Deus não irá permitir nosso naufrágio nesta altura do campeonato.
A.K.Renovatto disse…
Ótima abordagem sobre ordenação de mulheres ao ministério! É um tema polêmico no meio cristão em geral. Em várias denominações vemos divergências de pensamento a esse respeito. Muito bom ler a respeito.
A Escada da Vida disse…
Olá professor, sou sua seguidora e gosto bastante de suas opiniões,por isso estou levando pro meu blog esse post, aproveitando para fazer uma homenagem as nossas sábias mulheres casando com a ocasião do dia Internacional da Mulher... rrrrsss...parabéns pelo seu Blog... Link da postagem https://meyreday7.blogspot.com/2019/03/dia-da-mulher.html
Gilson Medeiros disse…
Prezada Maryana, fico muito feliz com suas palavras. Obrigado por seguir meu humilde trabalho. Louvado seja nosso Senhor!

Realmente, nossas valorosas "varoas" merecem homenagem todos os dias, mas especialmente neste dia Internacional da Mulher.

Um abraço
Gilson.
Leocir Wisniewski disse…
Prezados.
Li o comentário do irmão que descreveu o ótimo trabalho que as pastoras portuguesas estão realizando.

A grande questão não é se as mulheres são tão ou mais competentes que os homens.

Mas se é ou não a vontade de Deus que isso ocorra.

Se olharmos para as nossas opiniões, e se, como descrito pelo irmão, que as irmãs portuguesas são sim muito eficazes, então o óbvio é que deveríamos sim ordena-las.
Porém lembro do moço que foi segurar a arca que estava preste a cair, e Deus fez descer fogo e o destruiu.

Confesso que levei tempo pra compreender a atitude de Deus.
Pois, o óbvio, era agir como o moço agiu. A arca não ia cair? Então?

Porém a ordem de Deus era que só os Levitas poderiam manusea-lá e de acordo com as regras por Ele pré determinadas.

Então, irmãos; a questão é: Está é a vontade de Deus?

E a maneira segura de obter a resposta certa é colocando a questão diante dEle.
E nunca o que eu acho.
Gilson Medeiros disse…
Leocir, excelente comentário!

Obrigado.