Uma pergunta que alguns normalmente nos fazem é: "Qual a melhor versão da Bíblia em português?". Apesar de que o ideal é conhecermos um pouco do texto original para fazermos nossa própria "tradução" (afinal: "Traduttore, Traditore" rsrsrs), podemos encontrar boas opções em nossa língua.
Eu, particularmente, gosto muito da Almeida Revista e Atualizada. Outra boa opção é a Bíblia de Jerusalém (se não se levar em conta algumas "heresias" romanas embutidas).
Existem também algumas Bíblias com "estudos" adicionais. Uma das mais conhecidas é a "Thompson", objeto de desejo de muitos que "começam" a estudar Teologia. Recentemente temos a excelente tradução da Bíblia de Estudo Andrews, editada pela CPB.
Eu gosto muito da Bíblia de Estudo de Genebra (da qual tenho um exemplar). Acredito que ela tenha boas ferramentas, que foram passadas por alto em outras Bíblias de Estudo.
O problema destas Bíblias com comentários (notas que explicam os versos) é que, na grande maioria das vezes, elas são tendenciosas, "puxando a sardinha" para o lado da corrente teológica do editor ou editora da versão. Isto acontece com QUALQUER tradução/versão da Bíblia, infelizmente. A de Genebra, por exemplo, segue a linha teológica dos Presbiterianos.
A Bíblia de Genebra
Logo na Introdução, o editor geral em inglês da Bíblia de Genebra (R. C. Sproul) diz o seguinte:
"Os peregrinos e puritanos trouxeram a Bíblia de Genebra ao Novo Mundo. Colonos americanos [séc. XVII] foram educados na Bíblia de Genebra. Eles a leram, estudaram e procuraram viver por sua luz. Desde aquela época, uma grande quantidade de traduções para o inglês e de Bíblias de Estudo apareceram. Nenhuma dessas Bíblias de Estudo incorporou um resumo da teologia reformada. A nova Bíblia de Estudo de Genebra contém uma reafirmação moderna da verdade da Reforma em seus comentários e notas teológicas Seu propósito é apresentar a luz da Reforma de uma forma nova".
Como vemos, o editor considera esta Bíblia uma das mais sérias do mundo protestante.
O que me chamou a atenção há alguns meses (enquanto eu acompanhava um sermão de sábado na Igreja) foi uma nota teológica sobre 1João 3:7 (fica na pág. 1512), cujo título é "ANTINOMISMO". Esta expressão "cativou meu olhar" porque eu sei do significado do termo (quer dizer: "contrário à lei"). Ai pensei: "o que será que eles vão inventar dessa vez, para combater a lei de Deus?". Quando cheguei em casa (porque na hora do sermão devemos nos concentrar no que Deus inspirou o mensageiro a nos dizer), fui conferir...
E... eu estava enganado!
A nota fez uma defesa tão profunda da importância de se guardar os 10 Mandamentos, que eu pensei até que algum Adventista é quem tinha escrito o texto (rsrsrs).
Só para vocês terem uma ideia (podem ver o texto todo em alguma Bíblia de Genebra disponível em sua igreja ou em livrarias evangélicas)...
"Alguns dispensacionalistas [como os pentecostais, por exemplo] têm sustentado a ideia de que os cristãos, desde que vivem sob a dispensação da graça - e não da lei - não têm a necessidade de observar a lei moral em nenhuma etapa da vida. [Porém] Rom. 3:31 e 1Jo 6:9-11 mostram claramente que observar a lei é uma obrigação contínua dos cristãos...". (SIC)
"A lei moral revelada no Decálogo [os 10 Mandamentos] e exposta em outras partes das Escrituras é uma expressão da integridade de Deus, outorgada para ser o código de prática para o povo de Deus, em todas as eras... O Espírito [Santo] concede aos cristãos o poder para cumprir a lei, tornando-nos cada vez mais semelhantes a Cristo, o cumpridor arquetítipo [modelo] da lei (Mat. 5:17)".
Eu fiquei me perguntando:
"Se eles pensam assim, então POR QUE NÃO GUARDAM O SÁBADO DO SÉTIMO DIA, uma vez que este é um dos mandamentos centrais do Decálogo?!".
Com a palavra, os teólogos protestantes antinomistas...
Como disse Jesus: "Guias cegos"... lembra?
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Mais uma vez eu tive minha fé REFORÇADA na Teologia Adventista do 7º Dia, pois essa amada Igreja segue exatamente aquilo que os mensageiros de Deus sempre ensinaram, mesmo que a mensagem seja tão "impopular" nos dias atuais.
"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" - Apoc. 14:12.
Eu, particularmente, gosto muito da Almeida Revista e Atualizada. Outra boa opção é a Bíblia de Jerusalém (se não se levar em conta algumas "heresias" romanas embutidas).
Existem também algumas Bíblias com "estudos" adicionais. Uma das mais conhecidas é a "Thompson", objeto de desejo de muitos que "começam" a estudar Teologia. Recentemente temos a excelente tradução da Bíblia de Estudo Andrews, editada pela CPB.
Eu gosto muito da Bíblia de Estudo de Genebra (da qual tenho um exemplar). Acredito que ela tenha boas ferramentas, que foram passadas por alto em outras Bíblias de Estudo.
O problema destas Bíblias com comentários (notas que explicam os versos) é que, na grande maioria das vezes, elas são tendenciosas, "puxando a sardinha" para o lado da corrente teológica do editor ou editora da versão. Isto acontece com QUALQUER tradução/versão da Bíblia, infelizmente. A de Genebra, por exemplo, segue a linha teológica dos Presbiterianos.
A Bíblia de Genebra
Logo na Introdução, o editor geral em inglês da Bíblia de Genebra (R. C. Sproul) diz o seguinte:
"Os peregrinos e puritanos trouxeram a Bíblia de Genebra ao Novo Mundo. Colonos americanos [séc. XVII] foram educados na Bíblia de Genebra. Eles a leram, estudaram e procuraram viver por sua luz. Desde aquela época, uma grande quantidade de traduções para o inglês e de Bíblias de Estudo apareceram. Nenhuma dessas Bíblias de Estudo incorporou um resumo da teologia reformada. A nova Bíblia de Estudo de Genebra contém uma reafirmação moderna da verdade da Reforma em seus comentários e notas teológicas Seu propósito é apresentar a luz da Reforma de uma forma nova".
Como vemos, o editor considera esta Bíblia uma das mais sérias do mundo protestante.
O que me chamou a atenção há alguns meses (enquanto eu acompanhava um sermão de sábado na Igreja) foi uma nota teológica sobre 1João 3:7 (fica na pág. 1512), cujo título é "ANTINOMISMO". Esta expressão "cativou meu olhar" porque eu sei do significado do termo (quer dizer: "contrário à lei"). Ai pensei: "o que será que eles vão inventar dessa vez, para combater a lei de Deus?". Quando cheguei em casa (porque na hora do sermão devemos nos concentrar no que Deus inspirou o mensageiro a nos dizer), fui conferir...
E... eu estava enganado!
A nota fez uma defesa tão profunda da importância de se guardar os 10 Mandamentos, que eu pensei até que algum Adventista é quem tinha escrito o texto (rsrsrs).
Só para vocês terem uma ideia (podem ver o texto todo em alguma Bíblia de Genebra disponível em sua igreja ou em livrarias evangélicas)...
"Alguns dispensacionalistas [como os pentecostais, por exemplo] têm sustentado a ideia de que os cristãos, desde que vivem sob a dispensação da graça - e não da lei - não têm a necessidade de observar a lei moral em nenhuma etapa da vida. [Porém] Rom. 3:31 e 1Jo 6:9-11 mostram claramente que observar a lei é uma obrigação contínua dos cristãos...". (SIC)
"A lei moral revelada no Decálogo [os 10 Mandamentos] e exposta em outras partes das Escrituras é uma expressão da integridade de Deus, outorgada para ser o código de prática para o povo de Deus, em todas as eras... O Espírito [Santo] concede aos cristãos o poder para cumprir a lei, tornando-nos cada vez mais semelhantes a Cristo, o cumpridor arquetítipo [modelo] da lei (Mat. 5:17)".
Eu fiquei me perguntando:
"Se eles pensam assim, então POR QUE NÃO GUARDAM O SÁBADO DO SÉTIMO DIA, uma vez que este é um dos mandamentos centrais do Decálogo?!".
Com a palavra, os teólogos protestantes antinomistas...
Como disse Jesus: "Guias cegos"... lembra?
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Mais uma vez eu tive minha fé REFORÇADA na Teologia Adventista do 7º Dia, pois essa amada Igreja segue exatamente aquilo que os mensageiros de Deus sempre ensinaram, mesmo que a mensagem seja tão "impopular" nos dias atuais.
"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" - Apoc. 14:12.
Comentários
“Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda”. (Fp 1:18).
De fato, jamais podemos limitar o poder salvador de Deus, e colocá-lo dentro da teologia finita de qualquer denominação. O Senhor é sempre soberano, e Sua Palavra nos mostra de forma cabal o caminho em que devemos seguir para nunca nos desviarmos dEle.
Um abraço
Gilson.
Um abraço
Gilson.