Certa vez eu estava pesquisando sobre impostos, e me deparei com um que eu não conhecia: o LAUDÊMIO.
E me surpreendeu saber que este é um imposto que vem desde a época do Império, e cuja destinação vai para o Governo, a Família Real e... a Igreja Católica.
Depois que fiquei sabendo da existência do laudêmio, pesquisei um pouco mais e descobri que diversos países do mundo também cobram impostos que são destinados à Igreja de Roma. Eis a razão pela qual eles tanto criticam os evangélicos pela questão do dízimo: não precisam do dízimo para manterem sua instituição.
Até quem não é católico ajuda a sustentar a igreja do papa... pasmem!!!
Veja uma matéria de 2012 sobre o tema, do jornalista Fernando Allende:
Laudêmio, uma herança da colonização
Segundo dados recentes, os proprietários de mais de 40 mil imóveis em Santos recolhem todos os anos o laudêmio, taxa de foro e ocupação, que representa algo em torno de 5% do valor de suas propriedades. São casas e edifícios localizados em terrenos de marinha que estão sujeitos ao imposto criado pelo rei D. João VI, em seu primeiro ano no Rio de Janeiro, quando transferiu a corte para o Brasil, temendo que o imperador Napoleão cumprisse a ameaça de invadir Portugal, aliado histórico da Inglaterra, seu maior inimigo. Um imposto que atravessa os séculos e tem como beneficiados a União, a Igreja Católica e os herdeiros da monarquia, cujo endereço oficial é um palácio em Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro.
São considerados terrenos de marinha os localizados na orla do país, desde que estejam a menos de 33 metros da maré mais alta, em relação à preamar, isto é, do ponto médio anual das marés. Um imposto que também penaliza os proprietários de imóveis localizados próximos a rios e pântanos, que ergueram suas casas em áreas doadas pelo rei aos que as ocupassem para consolidar a colonização, chamados foreiros. Uma ocupação que nem sempre existiu, caso de bairros da Zona Noroeste, uma das regiões mais carentes de Santos. Muitos possuem a posse de casas erguidas em áreas de foreiros, mas não são donos da propriedade, apesar de muitas – e sem êxito – ações políticas para extinguir a cobrança do laudêmio na região.
Informações que obtive na manhã de hoje junto ao SPU (Serviço do Patrimônio da União), órgão que administra a cobrança desse imposto, a União cobra de 542 mil imóveis, a maioria no litoral do Sudeste e Sul, o que representa 30% dessas propriedades. A Igreja Católica recebe o imposto de 55,9% de todos os imóveis catalogados erguidos em terrenos de marinha e os herdeiros da monarquia ficam com 9%. Mas quem pensa que a União está disposta a extinguir a cobrança do laudêmio, está muito enganado. Esse imposto não tem cabimento na República e, muito menos em um governo democrático, representa apenas para a União uma arrecadação anual de algo em torno de 8,6 bilhão de reais. Não é pouco. Muito pelo contrário.
Fonte: Coluna "Olhar Regional", do G1
:::::
Segundo o site do Ministério do Planejamento, somente em 2016 foram arrecadados mais de R$ 85.000.000,00 com o laudêmio no Brasil.
Sem qualquer tipo de "esforço" evangelístico, a igreja romana levou mais de R$ 47.000.000,00 desse bolo (segundo o Fernando Allende), arrecadados de católicos e não-católicos.
Não estou criticando os católicos ou sua igreja... mas fica estranho ver uma situação como esta, no qual uma fortuna é destinada todos os anos aos cofres do Vaticano, enquanto ouvimos as acusações vindas de alguns menos esclarecidos sobre a maneira como a igreja evangélica se sustenta: o dízimo e as ofertas.
É claro que existem inúmeras igrejas que estão surgindo da noite para o dia apenas com o objetivo de enriquecer seus líderes, e "vender" bênçãos àqueles que não conhecem as Escrituras em sua profundidade. Mas isso não significa que devamos invalidar a teologia bíblica do dízimo e das ofertas, conforme creem os Adventistas, pois são o meio que Deus criou para que o Evangelho chegasse a todo povo, nação, tribo e língua deste mundo.
Da próxima vez que você ouvir um católico criticando a existência do dízimo, lembre que o Vaticano arrecada rios de dinheiro no mundo todo através de impostos injustos, cobrados até de quem não segue a cartilha do papa.
Maranata!!!!
Ora vem, Senhor Jesus!!!
veja também:
- 54 perguntas sobre dízimo e oferta
- Princípios e diretrizes sobre o dízimo na IASD
E me surpreendeu saber que este é um imposto que vem desde a época do Império, e cuja destinação vai para o Governo, a Família Real e... a Igreja Católica.
Depois que fiquei sabendo da existência do laudêmio, pesquisei um pouco mais e descobri que diversos países do mundo também cobram impostos que são destinados à Igreja de Roma. Eis a razão pela qual eles tanto criticam os evangélicos pela questão do dízimo: não precisam do dízimo para manterem sua instituição.
Até quem não é católico ajuda a sustentar a igreja do papa... pasmem!!!
Veja uma matéria de 2012 sobre o tema, do jornalista Fernando Allende:
Laudêmio, uma herança da colonização
Segundo dados recentes, os proprietários de mais de 40 mil imóveis em Santos recolhem todos os anos o laudêmio, taxa de foro e ocupação, que representa algo em torno de 5% do valor de suas propriedades. São casas e edifícios localizados em terrenos de marinha que estão sujeitos ao imposto criado pelo rei D. João VI, em seu primeiro ano no Rio de Janeiro, quando transferiu a corte para o Brasil, temendo que o imperador Napoleão cumprisse a ameaça de invadir Portugal, aliado histórico da Inglaterra, seu maior inimigo. Um imposto que atravessa os séculos e tem como beneficiados a União, a Igreja Católica e os herdeiros da monarquia, cujo endereço oficial é um palácio em Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro.
São considerados terrenos de marinha os localizados na orla do país, desde que estejam a menos de 33 metros da maré mais alta, em relação à preamar, isto é, do ponto médio anual das marés. Um imposto que também penaliza os proprietários de imóveis localizados próximos a rios e pântanos, que ergueram suas casas em áreas doadas pelo rei aos que as ocupassem para consolidar a colonização, chamados foreiros. Uma ocupação que nem sempre existiu, caso de bairros da Zona Noroeste, uma das regiões mais carentes de Santos. Muitos possuem a posse de casas erguidas em áreas de foreiros, mas não são donos da propriedade, apesar de muitas – e sem êxito – ações políticas para extinguir a cobrança do laudêmio na região.
Informações que obtive na manhã de hoje junto ao SPU (Serviço do Patrimônio da União), órgão que administra a cobrança desse imposto, a União cobra de 542 mil imóveis, a maioria no litoral do Sudeste e Sul, o que representa 30% dessas propriedades. A Igreja Católica recebe o imposto de 55,9% de todos os imóveis catalogados erguidos em terrenos de marinha e os herdeiros da monarquia ficam com 9%. Mas quem pensa que a União está disposta a extinguir a cobrança do laudêmio, está muito enganado. Esse imposto não tem cabimento na República e, muito menos em um governo democrático, representa apenas para a União uma arrecadação anual de algo em torno de 8,6 bilhão de reais. Não é pouco. Muito pelo contrário.
Fonte: Coluna "Olhar Regional", do G1
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Segundo o site do Ministério do Planejamento, somente em 2016 foram arrecadados mais de R$ 85.000.000,00 com o laudêmio no Brasil.
Sem qualquer tipo de "esforço" evangelístico, a igreja romana levou mais de R$ 47.000.000,00 desse bolo (segundo o Fernando Allende), arrecadados de católicos e não-católicos.
Não estou criticando os católicos ou sua igreja... mas fica estranho ver uma situação como esta, no qual uma fortuna é destinada todos os anos aos cofres do Vaticano, enquanto ouvimos as acusações vindas de alguns menos esclarecidos sobre a maneira como a igreja evangélica se sustenta: o dízimo e as ofertas.
É claro que existem inúmeras igrejas que estão surgindo da noite para o dia apenas com o objetivo de enriquecer seus líderes, e "vender" bênçãos àqueles que não conhecem as Escrituras em sua profundidade. Mas isso não significa que devamos invalidar a teologia bíblica do dízimo e das ofertas, conforme creem os Adventistas, pois são o meio que Deus criou para que o Evangelho chegasse a todo povo, nação, tribo e língua deste mundo.
Da próxima vez que você ouvir um católico criticando a existência do dízimo, lembre que o Vaticano arrecada rios de dinheiro no mundo todo através de impostos injustos, cobrados até de quem não segue a cartilha do papa.
Maranata!!!!
Ora vem, Senhor Jesus!!!
veja também:
- 54 perguntas sobre dízimo e oferta
- Princípios e diretrizes sobre o dízimo na IASD
Comentários
Um abraço
Gilson