Todo adulto problemático já foi uma criança inocente


Estamos vivendo em uma fase da História humana na qual os valores éticos, morais, familiares estão sendo constante e violentamente atacados, das mais variadas formas.

Seja na escola, com professores que não possuem princípios morais sob a ótica cristã... seja em casa, quando a criança está exposta a toda sorte de influências negativas através da Internet ou da TV, basta verificar o conteúdo que é abordado nas novelas, filmes, séries, desenhos animados, etc.... quando a temática não é a violência gratuita, é a homossexualidade, o consumo de drogas "lícitas" (ou mesmo ilícitas), o sexo fácil e precoce, o estímulo a relacionamentos "abertos" e descartáveis... e por ai vai.

Recentemente, algumas situações que observei na TV me chamaram a atenção para como a mente das nossas crianças e adolescentes está sendo bombardeada com esse lixo "cultural":

1. Uma novela voltada para o público adolescente na qual a namorada do rapaz engravida de outro (traição), e ainda reclama dele por não querer ajudá-la a cuidar do filho do outro, ou seja, queria manter um relacionamento "aberto" a 3, para cuidarem do filho "deles".

2. Cantoras que se assumem "lésbicas", e são aclamadas pelos artistas como sendo mulheres de garra, e exemplo para as demais que não "se aceitam" como são.

3. Série espanhola da NETFLIX que lança sua nova temporada com uma temática altamente promíscua do ponto de vista da homossexualidade e dos palavrões.

só para citar 3 exemplos...

Afinal, em que fonte estão bebendo os nossos filhos e filhas????

Preocupado com este assunto, fui pesquisar algo para fundamentar esta postagem e encontrei um excelente texto para nos levar à reflexão...

Espero que gostem.

Antes que seja tarde demais
Por Neila Oliveira


A responsabilidade legítima na educação dos filhos é dos pais.

Era uma quinta-feira de manhã e estávamos nos dirigindo à escola para deixar nossos filhos, antes de irmos para o trabalho. De repente, vimos uma criança correndo no meio de uma movimentada rua de nossa cidade. O menino não devia ter mais do que cinco anos. Estava de shorts e camiseta, com os pés descalços. Rindo, ele corria despreocupadamente, enquanto dois adultos tentavam pegá-lo e levá-lo para um lugar seguro. A cena aconteceu bem diante de nós, e só então percebemos que os adultos nem eram os pais da criança. Eram apenas pedestres que também viram o perigo e tentavam impedir que o pior acontecesse. Para o garotinho, tudo não passava de uma brincadeira de pega-pega.

Um rapaz conseguiu se aproximar e, enquanto os carros paravam, ele agarrou o menino e o segurou no colo. A última coisa que vimos foi alguém ligando para o 190, possivelmente para tentar localizar os pais da criança. Pelos trajes, tivemos a impressão de que o garoto tinha acabado de acordar e saiu à rua sem que os responsáveis percebessem. Fiquei pensando na reação da mãe quando percebeu que o filho não estava em casa e no desespero que deve tê-la acometido ao saber do risco a que o menino estivera exposto. Talvez o senso de culpa tenha atormentado os pais durante alguns dias, com a pergunta implacável: como pudemos deixar que isso acontecesse?

Enquanto aquela cena desesperadora vinha à minha mente, não pude deixar de fazer uma analogia com a situação de muitas famílias hoje. Será que as crianças estão realmente protegidas e seguras? Poderiam elas estar “perdidas” dentro de casa? Como pais, estamos assumindo a responsabilidade não só pelo bem-estar e integridade física delas, mas também por seu desenvolvimento emocional e espiritual? Ou estamos transferindo essa responsabilidade para outros?

Uma amiga, líder do Ministério da Criança e Adolescentes em um estado do Sul do Brasil, me enviou recentemente um áudio revelador. Trata-se da experiência que uma mãe teve com seu filhinho de apenas quatro anos de idade. De uma hora para outra, a criança começou a questionar por que tinha que ser menino. Por que não poderia ser uma menina? Os pais conversaram e explicaram, mas o menino continuou insistindo na ideia. Certo dia, enquanto a mãe estava preparando o almoço, o menino entrou na cozinha e perguntou por que ela havia mentido para ele. Então, ele afirmou de forma desafiadora que poderia ser menina, sim. Ele poderia ser o que quisesse. A mãe perguntou quem havia dito isso. E ele respondeu: “o meu amigo, que vem todos os dias brincar comigo.”

Como a mãe sabia que nenhuma outra criança tinha vindo brincar com o filho, ela perguntou que amigo era esse. A resposta foi surpreendente. O menino disse que o amigo estava sentado no sofá. Porém, não havia ninguém ali. Usando a psicologia, a mãe pediu que a criança descrevesse o tal amigo. Ela “gelou”, quando percebeu, pelos detalhes, quem era a figura que o menino estava descrevendo.

Atônita, a mãe disse ao menino que aquele “amigo” deveria ir embora imediatamente. Em seguida, ela levou o filho para o quarto e começou a orar com ele, pedindo perdão a Deus por ter deixado “brechas” por onde o inimigo estava não só passando, mas dia-a-dia se instalando naquele lar.

Só essa parte da história já seria suficiente para deixar dedicados pais e mães assustados. Mas, na sequência, a mulher contou que passou a orar diariamente para que Deus lhe mostrasse onde estavam as falhas. Como o menino passava grande parte do tempo em frente à televisão, ela decidiu assistir aos desenhos animados que a criança estava acostumada a ver. Agora tudo fazia sentido! No áudio, ela mencionou desenho por desenho e descreveu inclusive algumas cenas com mensagens explícitas demais para qualquer faixa etária.

A imagem da criança que mencionei no início do texto, correndo despreocupadamente, sem noção do perigo ao qual ela estava exposta, e a mensagem de alerta dessa mãe, me levaram a pensar nas advertências que Ellen G. White dá no livro Orientação da Criança. Quero partilhar algumas delas com você:
    “Pais, despertem de sua sonolência espiritual e compreendam que os primeiros ensinos que a criança recebe devem ser dados por vocês. Devem ensinar seus pequenos a conhecer a Cristo. Vocês devem fazer esse trabalho antes que Satanás lance suas sementes no coração deles” (página 17).
    “Os pais precisam compreender sua responsabilidade. O mundo está cheio de armadilhas para os pés dos jovens” (página 15).
    “As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal. […] Se a criança não for instruída corretamente ali, Satanás a educará por meio de fatores escolhidos por ele” (página 12).
    “O Senhor não justificará a falta de controle dos pais. Centenas de filhos hoje enchem os exércitos do inimigo vivendo e trabalhando longe do propósito de Deus. São desobedientes, ingratos e não santificados; mas o pecado está à porta de seus pais. Pais cristãos, milhares de filhos estão perecendo em seus pecados devido à falha dos pais em governar sabiamente o lar” (página 127).

Sem dúvida, esses “puxões de orelha” doem. Mas, às vezes, eles são necessários para que despertemos e assumamos a responsabilidade legítima que temos como pais. Não seremos desculpados se transferirmos o controle da situação para outros canais que não sejam os indicados por Deus. Temos luz suficiente na Bíblia e nos testemunhos proféticos para não errarmos quanto à nossa missão. As crianças precisam ser conduzidas e orientadas para que o caráter delas seja um reflexo do caráter do Pai. 

Antes que seja tarde demais.

Fonte: Site Notícias Adventistas

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veja também:
- Postagens sobre homossexualismo
- Postagens sobre suicídio
- Postagens sobre educação dos filhos


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