Eu fico impressionado como existem certas coisas que não mudam... infelizmente!
Uma delas é a maneira como algumas de nossas congregações tratam os visitantes: Com total indiferença! Até parece que não gostamos que as pessoas venham em nossos cultos. A começar pela recepção. Há alguns meses toquei neste tema, mas vejo que ele precisa ser enfatizado ainda MUITAS vezes.
Poucas igrejas que conheço têm um ministério de recepção eficiente e planejado. Na maioria das vezes, nós, os visitantes, passamos despercebidos desde o momento que chegamos até à hora de ir embora. Ninguém cumprimenta... ninguém pergunta quem você é... ninguém parece dar importância pelo fato de você ter ido visitá-los... ninguém sequer percebe sua presença no ambiente.
Em nossas igrejas, o visitante é alguém INVISÍVEL... Pelo menos, esta é a mensagem que eu, como visitante, tenho recebido em alguns lugares.
Entramos, sentamos, louvamos, ouvimos, oramos, cantamos e saímos... e dificilmente voltaremos.
Apenas como exemplo, relatarei o que aconteceu ontem comigo...
Moro em duas cidades: passo a semana em João Pessoa/PB (a trabalho) e os finais de semana, na maioria das vezes, em Natal/RN. Ontem à noite resolvi procurar a igreja do bairro onde moro aqui em João Pessoa, pois desejava participar do culto de oração, ouvir alguma mensagem de esperança, e conhecer os "irmãos" da vizinhança. Ao chegar, por volta das 19h, um senhor estava ajustando o som e projetor... Fiquei no carro, aguardando o início do culto, enquanto ouvia meu pendrive com músicas do Arautos e Harmuss.
Os membros começaram a chegar por volta das 19:15h, e o programa se iniciou às 19:30h. Ao entrar, a irmã que estava na porta, aproveitando para regar as plantas do jardim, me cumprimentou e foi muito simpática comigo... entrei, sentei, cantei, orei... vários irmãos chegaram, se cumprimentaram calorosamente, distribuíram abraços e beijinhos entre eles... e eu lá... invisível... depois de 1 hora de programa, a pregadora encerrou seu sermão (bastante inspirador, apesar de...), e foi à porta para os cumprimentos. Só então me "percebeu" (apesar de ter chamado a todos de "queridos" algumas dezenas de vezes durante seu sermão), e perguntou meu nome e de onde eu vinha. Respondi e saí...
Antes de cruzar o portão (talvez pela última vez), aquela mesma senhora que me cumprimentou no início (a única durante todo o culto), veio novamente se despedir, com um belo sorriso e jeito meigo, perguntando: "gostou do culto?"... por educação, respondi que sim... e ela concluiu: "volte mais vezes"...
Entrei no carro e fui para casa... jantar e meditar no quanto somos indiferentes para com os visitantes.
Gastamos rios de dinheiro com congressos, simpósios, retiros, campais, camporis, etc., etc., etc.... mas não nos damos conta que o evangelismo mais barato e eficiente é o olho-no-olho, sincero, com aqueles que buscam nossas congregações para ouvirem a Palavra de Deus, e sentirem um pouco do calor humano que tanto pregamos.
Quero repetir abaixo um texto muito interessante, pois tenho certeza que novos visitantes chegam todos os dias aqui no blog, e alguns não puderam ler o material da outra vez que postei. O título era: "o que a visita não gosta". Não sei quem é o autor, mas acredito que seja alguém que já se sentiu INVISÍVEL em alguma de nossas igrejas.
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O que a visita não gosta?
Se já sabemos do que os visitantes não gostam, então vamos trabalhar para que eles se sintam acolhidos em nossas igrejas, e assim deixem de ser "visitantes" e passem a ser "irmãos".
Ai está a "receita" para fazer de sua igreja, uma FONTE DE BÊNÇÃOS... não só na teoria.
veja também:
- Hospitalidade ... os ASD precisam aprender sobre isso
- Igreja acolhedora em Mossoró/RN
Uma delas é a maneira como algumas de nossas congregações tratam os visitantes: Com total indiferença! Até parece que não gostamos que as pessoas venham em nossos cultos. A começar pela recepção. Há alguns meses toquei neste tema, mas vejo que ele precisa ser enfatizado ainda MUITAS vezes.
Poucas igrejas que conheço têm um ministério de recepção eficiente e planejado. Na maioria das vezes, nós, os visitantes, passamos despercebidos desde o momento que chegamos até à hora de ir embora. Ninguém cumprimenta... ninguém pergunta quem você é... ninguém parece dar importância pelo fato de você ter ido visitá-los... ninguém sequer percebe sua presença no ambiente.
Em nossas igrejas, o visitante é alguém INVISÍVEL... Pelo menos, esta é a mensagem que eu, como visitante, tenho recebido em alguns lugares.
Entramos, sentamos, louvamos, ouvimos, oramos, cantamos e saímos... e dificilmente voltaremos.
Apenas como exemplo, relatarei o que aconteceu ontem comigo...
Moro em duas cidades: passo a semana em João Pessoa/PB (a trabalho) e os finais de semana, na maioria das vezes, em Natal/RN. Ontem à noite resolvi procurar a igreja do bairro onde moro aqui em João Pessoa, pois desejava participar do culto de oração, ouvir alguma mensagem de esperança, e conhecer os "irmãos" da vizinhança. Ao chegar, por volta das 19h, um senhor estava ajustando o som e projetor... Fiquei no carro, aguardando o início do culto, enquanto ouvia meu pendrive com músicas do Arautos e Harmuss.
Os membros começaram a chegar por volta das 19:15h, e o programa se iniciou às 19:30h. Ao entrar, a irmã que estava na porta, aproveitando para regar as plantas do jardim, me cumprimentou e foi muito simpática comigo... entrei, sentei, cantei, orei... vários irmãos chegaram, se cumprimentaram calorosamente, distribuíram abraços e beijinhos entre eles... e eu lá... invisível... depois de 1 hora de programa, a pregadora encerrou seu sermão (bastante inspirador, apesar de...), e foi à porta para os cumprimentos. Só então me "percebeu" (apesar de ter chamado a todos de "queridos" algumas dezenas de vezes durante seu sermão), e perguntou meu nome e de onde eu vinha. Respondi e saí...
Antes de cruzar o portão (talvez pela última vez), aquela mesma senhora que me cumprimentou no início (a única durante todo o culto), veio novamente se despedir, com um belo sorriso e jeito meigo, perguntando: "gostou do culto?"... por educação, respondi que sim... e ela concluiu: "volte mais vezes"...
Entrei no carro e fui para casa... jantar e meditar no quanto somos indiferentes para com os visitantes.
Gastamos rios de dinheiro com congressos, simpósios, retiros, campais, camporis, etc., etc., etc.... mas não nos damos conta que o evangelismo mais barato e eficiente é o olho-no-olho, sincero, com aqueles que buscam nossas congregações para ouvirem a Palavra de Deus, e sentirem um pouco do calor humano que tanto pregamos.
Quero repetir abaixo um texto muito interessante, pois tenho certeza que novos visitantes chegam todos os dias aqui no blog, e alguns não puderam ler o material da outra vez que postei. O título era: "o que a visita não gosta". Não sei quem é o autor, mas acredito que seja alguém que já se sentiu INVISÍVEL em alguma de nossas igrejas.
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O que a visita não gosta?
- De ficar isolada.
- Da indiferença.
- Sermões longos.
- Sermões inadequados para visitas.
- “Confusão” na hora da Lição.
- Falta de reverência.
- Não gosta de ser pressionada.
- Perguntas inadequadas.
- Bajulação excessiva.
- Anúncios demasiados.
- Aluno “desligado” da lição.
- Estar abandonada sem Bíblia, sem Hinário, sem boletim.
- Não saber onde ficam os sanitários.
- Banheiros inadequados.
- Recepcionista carrancuda, não traz um sorriso nos lábios.
- Olhar desconfiado (crítico).
- Muitos apelos para oferta.
- Não gosta de ser entrevistada.
- Músicas fora de contexto.
- Programa muito extenso.
- Sermões mal elaborados, sem fontes, sem preparo, sem objetivo.
- Serem esquecidos na saída.
- Implicações com seu vestuário.
- Críticas a outras igrejas.
- Críticas à própria igreja.
- Ser forçada em um apelo.
- Ouvir expressões desconhecidas: "Espírito de Profecia", "Departamental de Mordomia", "Quando eu era do mundo...", etc.
- Sentir que está “perdida” por não pertencer àquela igreja.
- Não gosta que esqueçam seu nome
- Sentir que se interessam apenas pelo seu batismo (não sou só mais "uma ficha")...
Se já sabemos do que os visitantes não gostam, então vamos trabalhar para que eles se sintam acolhidos em nossas igrejas, e assim deixem de ser "visitantes" e passem a ser "irmãos".
"Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" - Atos 2:46-47.
Ai está a "receita" para fazer de sua igreja, uma FONTE DE BÊNÇÃOS... não só na teoria.
veja também:
- Hospitalidade ... os ASD precisam aprender sobre isso
- Igreja acolhedora em Mossoró/RN
Comentários
grazi
Se ele vai voltar ou não só o temp dirá, devemos sim deixar nosso bom exemplo em sua lembrança.
Muito oportuno o comentário,mas gostaria de informar que há igrejas onde somos bem recebidos e graças a DEUS tive uma recepção completamente acolhedora na Igreja Adventista de Amaralina(Salvador /BA) há um ano atrás e graças a recptividade e o amor com que me abraçaram conheci o amor em Cristo e em breve passarei pelo Batismo nas águas.
Cada pregador deve ser o líder de seu programa. Tudo deve girar em torno e em complemento à sua ideia de assunto.
O ancião deve lhe dar certeza que todos os escalados estão à postos.
Sei que há falhas e ou descasos nas recepções. Sei que há banheiros em péssimo estado. Compreendo e assino em baixo as reclamações postadas. Mas, por favor, peço que também me compreendam: se a Palavra de Deus fosse o assunto falado em nossos púlpitos, e os participantes do programa fossem concientes de seu papel, os membros saberiam que foi o Pai quem trouxe os visitantes para se assentarem ao nosso lado, para serem bem tratados.
Uma coisa que o alcoólatra engrandece é que no bar há amigos. Se ele não tem dinheiro, eles pagam. Se ele não aparece, ligam. Se não tem como ir, buscam.
Que ótima notícia! É claro que existem exceções a toda regra. Eu também conheço igrejas maravilhosas. Ai mesmo em Salvador, conheci uma que me acolheu muito bem em 2004 (quando realizei uma semana de oração jovem). Foi a IASD de Pau Miúdo. Povo "gente fina".
Um abraço.
Gilson.
É uma crítica, e julgamento muito triste dizer que ninguém cumprimenta, ninguém liga...
TEmos que cuidar com as palavras generalizadoras.
Mesmo na Igreja que visitou com certeza alguém liga. Mas talvez por acharem que você já era adventista, foram ignorados.
E se a recepção não é muito boa é porque nós somos a "igreja morna", e isso se reflete em todos os departamentos da Igreja.
Interessante que o irmão chama os críticos de "santarrões" e sepulcros caiados", mas nesse caso, quando você foi atingido e viu o fato aí pode criticar, apontar e julgar.
"Dois pesos e duas medidas".
Faz parte do ser humano!
Deus tenha misericórdia de nós como pessoas e como Igreja!
Como é possível ver pelo texto, eu uso expressões do tipo "algumas", o que mostra que não estou generalizando. É ÓBVIO que existem igrejas adventistas que são acolhedoras, e não é a estas que me refiro na postagem.
Me refiro às que agem de forma fria e sem simpatia para com os visitantes. E esta história de tentar "justificar" dizendo que pensavam que nós já somos adventistas (e isso muda alguma coisa?), ou que a igreja é "morna" mesmo e temos que engolir isso, sinceramente, não me convence. Me parece mais "colóquio flácido para acalentar bovinos" (rsrs).
Com relação aos "santarrões" e "sepulcros caiados", de fato, é assim que considero A MAIORIA dos que gostam de criticar o pecado dos "irmãos". Desculpe, mas é a minha opinião.
Um abraço.
Gilson.
Já deve ter notado em meus posts, que não fico defendendo os erros; sou até realista demais.
Enfim...
Que Deus o abençoe!
A mulher foi até ao pastor e disse que depois desse estudo (o primeiro) ela não sairia mais da Igreja Adventista.
Perguntei a um pastor, o que ele achava desse onda de "ser inadequado" falar certas expressões e temas mais fortes quando se tem visitas na Igreja.
E ele respondeu: "pregamos a verdade e se a pessoa não gostar da verdade, o que eu posso fazer?"
"E mais, todos as reuniões temos algum visitante, se for assim nunca poderei aprofundar nas verdades de nossa Igreja"
Duas situações interessantes...
Parar alguns o perfume de Cristo é cheiro de vida e para outros é cheiro de morte. (2 Coríntios 2:14-17)
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2