Estes dias estive conversando com alguns amigos sobre a fascinante história de Susan Boyle (clique e conheça sua história).
Aleluia!
Uma jovem senhora, fora dos padrões estereotipados da beleza moderna, desajeitada, "jeca", com um comportamento infantil e espalhafatoso. Quando Susan entrou para se apresentar em um programa musical inglês de novos talentos, todos a ridicularizaram, vaiaram, constrangeram...
Os próprios jurados, que ali deveriam manter uma postura imparcial (como "juízes" que eram), estavam entre os que desdenharam de Susan Boyle, uma escocesa caipira que se "atreveu" a invadir o mundo das celebridades.... e ainda dizia que seu sonho era ser cantora profissional.
O final desta parte da história vocês já conhecem... todos emudeceram quando ela começou a cantar a linda canção do filme "Os Miseráveis", tamanha sua qualidade vocal. Susan conquistou o mundo! Que voz! Que harmonia! Que melodia!
Nenhum dos presentes olhou mais para o "exterior" de Susan, pois todos queriam ouvir aquela doce voz ecoar pelo auditório.
Ao final, uns estavam em lágrimas, e TODOS a aplaudiam de pé.
Ao final, uns estavam em lágrimas, e TODOS a aplaudiam de pé.
Assim é o mundo em que vivemos... julgamos-nos uns aos outros apenas pelo que vemos "com os olhos", e pouco nos importa daquilo que está no íntimo, bem lá no fundo... talvez um talento maravilhoso escondido, mas não damos chance para ele aflorar. É possível que em sua igreja local exista um jovem, uma adolescente, ansioso(a) por participar da adoração ao Senhor, ser útil na pregação do Evangelho... mas que, ao olharem seu exterior, nenhum ainda apareceu para lhe dar a sonhada chance... e os dons ficam adormecidos, calados... até emudecerem de vez.
Na Bíblia também encontramos relatos semelhantes.
Davi, aquele fracote?! Não!
O nosso rei tem que ser o mais forte, o mais valente, o mais bonito, o mais alto...
Davi? Ah, coitado!
O nosso rei tem que ser o mais forte, o mais valente, o mais bonito, o mais alto...
Davi? Ah, coitado!
Mas Deus queria Davi!
Aleluia!
Nosso Deus não olha para nós como somos por fora, mas como estamos por dentro. Muitos de nós, que são admirados e até "idolatrados" pelos que nos cercam, fazem Deus chorar, tamanha a podridão do nosso espírito (cf. Mat. 23:27).
Enquanto que outros de nós, tão menosprezados, desdenhados, humilhados, colocados para "escanteio"... são vistos por Deus como joias preciosas, príncipes e princesas do Seu Reino glorioso.
Com Susan Boyle eu aprendi que é uma tremenda tolice julgar as pessoas apenas com base no que meus olhos veem. Preciso tomar tempo para entendê-las, admirá-las, amá-las.
Como cristãos, devemos ser pessoas melhores, e deixar estes pré-julgamentos bobos de lado, enxergando em cada vizinho, parente, amigo, "irmão"... um candidato em potencial a ser nosso companheiro POR TODA A ETERNIDADE.
"Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração" (1Sam. 16:7).
Comentários
A Bíblia diz que não devemos nos "assentar na roda das escarnecedores", e me parece que uma pessoa que toma a atitude que seu sogro tomou, se enquadra perfeitamente neste conselho divino.
Ore ao Senhor, e sei que tomará a decisão mais sábia.
Um abraço
Gilson.